tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post1326574988071172161..comments2023-12-08T17:05:22.577+00:00Comments on Vias de Facto: Castoriadis: "Reflexões sobre o Desenvolvimenro e a Racionalidade" (1974)Vias de Factohttp://www.blogger.com/profile/17208417609194364156noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-52351356312695787342013-10-05T22:13:33.631+01:002013-10-05T22:13:33.631+01:00Livros de Castoriadis
http://www.letralivre.com/...Livros de Castoriadis<br /><br /><br />http://www.letralivre.com/pesquisa/pesquisa.php?chave=castoriadis&Submit2.x=0&Submit2.y=0&Submit2=Submit&select2=autor&p=1Leitornoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-59428266562658633762013-10-04T12:39:21.106+01:002013-10-04T12:39:21.106+01:00A obra de Cornelius Castoriadis tem sido uma das r... A obra de Cornelius Castoriadis tem sido uma das referências fundamentais na vida do VdFacto, caro JV.Aguiar. Ao longo dos três anos de existência do blogue, e repercutindo uma " missão "iniciada no Cinco Dias, a demiúrgica e absolutamente fabulosa obra de" Corneille " foi alvo da atenção apaixonada em textos de MS. Pereira, e nos breves comentários por mim exarados, reforçando e qualificando de forma muito vasta e empolgante a leitura ao " laser " da Revolução Russa e dos seus avatares burocráticos. Por outro lado, a primeira tradução portuguesa de um volume onde participa Castoriadis data de 1969, um marco mundial no nosso idioma, realizada pelo magnifico António José Massano: " Maio 68: inventário de uma rebelião ", na extinta Morais Editora, que mais tarde foi comprada pelo falecido José Leal Loureiro, um "castoridiano" iniciático e percursor.<br /> Sei que existem mais obras- e importantes- traduzidas em Portugal e no Brasil, sendo as edições portuguesas pioneiras : na Editora Afrontamento, logo a seguir ao 25 de Abril 74, por causa da influência de outro grande " castoridiano ", Artur Castro Neves, que privou muito com C.C. em Paris nos anos 70, sairam os dois volumes sobre " A Sociedade Burocrática ", que urge reeditar agora. M. Serras Pereira traduziu em 2005 " Uma Sociedade à deriva ", com inéditos e correcções expressas de CC, salvo erro.<br /> O grande livro da viragem post-marxista de Castoriadis, a "Instituição Imaginária da Sociedade " está traduzido no Brasil desde 1986, na editora Paz & Terra. Que em 1993 lançou o volume 3 da Encruzilhadas no Labirinto," Mundo Fragmentado" . O VI volume da E.L, " As figuras do Pensável " saiu em 2004 na editora Civilização Brasileira. A editora Antigona lançou este ano o volume: " História e Criação ",com tradução de Manuela Gomes. E saiu nova edição(bolso) na Editora Bizâncio do volume IV do E. Labrinto, " A ascensão da Insignificância", que tanto emocionou o poeta António Franco Alexandre em 1998. Como curiosidade: existe uma tese de mestrado, defendida em 2010 na Universidade do Porto por Helder Azevedo Santos, sobre conceitos politicos da multimoda obra de C.C.. Salut! NietNietnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-87660213690255202602013-10-03T20:54:09.438+01:002013-10-03T20:54:09.438+01:00Sim, mas tu ou o João Viegas (ou quem domine a obr...Sim, mas tu ou o João Viegas (ou quem domine a obra do Castoriadis) poderiam fazer um escrito ou um conjunto de posts sobre alguns pontos-chave. E quem diz o Castoriadis, diz pelo menos mais uma dezena de autores.<br /><br />AbraçoJoão Valente Aguiarhttps://www.blogger.com/profile/10073044844477720063noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-10375401567468556722013-10-03T20:46:58.156+01:002013-10-03T20:46:58.156+01:00Caro João (VA),
boa pergunta. Mas, para já, não se...Caro João (VA),<br />boa pergunta. Mas, para já, não seria mau que algum editor publicasse uma tradução do livro de Arnaud Tomès e Philippe Caumières, Cornelius Castoriadis. Réinventer la politique après Marx, Paris, Seuil, 2011, que é uma excelente introdução ao que o próprio CC chamava as suas "ideias-mãe". Entre outros aspectos, é um trabalho que põe bem em evidência um dos grandes méritos distintivos de CC: refiro-me ao facto de ele ter sabido radicalizar a exigência democrática em vez de saltar por cima do problema da acção política, como tendem a fazer até mesmo alguns pensadores que procedem a análises críticas importantes (mas coxas…) da dominação capitalista e hierárquica, como, por exemplo, o já citado Postone, e, como ele, Kurz, ou os que procuram continuar a crítica de Debord e a tradição situacionista. <br /><br />Abraço<br /><br />miguel(sp)Miguel Serras Pereirahttps://www.blogger.com/profile/15037992737494978391noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-78416579047526785592013-10-03T20:21:26.313+01:002013-10-03T20:21:26.313+01:00Porque nenhuma alma caridosa escreve um breve ensa...Porque nenhuma alma caridosa escreve um breve ensaio em português abordando alguns aspectos nucleares da obra do Castoriadis? Não faltam espaços na internet - incluindo no Vias - onde se possam publicar e divulgar.<br /><br />AbraçosJoão Valente Aguiarhttps://www.blogger.com/profile/10073044844477720063noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-68093028528986058172013-10-03T20:17:35.363+01:002013-10-03T20:17:35.363+01:00Sim, caríssimo, a edição que tenho é a que citei (...Sim, caríssimo, a edição que tenho é a que citei (o texto foi originalmente publicado numa revista que teve a vida curta: Textures). <br />Ainda bem que a referência encontrou graça aos teus olhos.<br /><br />Abraço<br /><br />miguel (sp)Miguel Serras Pereirahttps://www.blogger.com/profile/15037992737494978391noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-3131560098559281102013-10-03T17:39:18.178+01:002013-10-03T17:39:18.178+01:00Obrigado,
Les carrefours du labyrinthe, I, Paris,...Obrigado,<br /><br />Les carrefours du labyrinthe, I, Paris, Seuil, 1978, é isso ?<br /><br />100% dos objectivos do meu comentario foram preenchidos, de forma que ja não ha perigo nenhum de eu vir a ser confundido com o Vitor Gaspar...<br /><br />Abraçojoão viegashttps://www.blogger.com/profile/09562212654138060079noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-72037636968745842212013-10-03T16:53:07.828+01:002013-10-03T16:53:07.828+01:00Viva, João.
é curioso que tragas o Aristóteles à ...Viva, João.<br /><br />é curioso que tragas o Aristóteles à colação, porque, além da pertinência das pistas que indicas, acontece que justamente um dos textos importantes do Castoriadis sobre a "teoria do valor" tem por título «Valeur, égalité, justice, politique, de Marx à Aristote et d’Aristote à nous », e toma como ponto de partida uma leitura cruzada de Aristóteles e Marx. O meu amigo Claude Orsoni, que fez parte da equipa coordenada por Maximilien Rubel que traduziu as obras de Marx para a edição de La Pléiade, costuma dizer que nunca viu outra leitura crítica mais convincente da teoria do valor de Marx. E eu acrescento que as consequências políticas e, se quiseres, também filosóficas, que C.C. extrai dessa leitura crítica são de uma lucidez tão radical como cheia de uma sagesse exemplar. O texto encontra-se em Cornelius Castoriadis, Les carrefours du labyrinthe, I, Paris, Seuil, 1978 (há uma edição em poche, ainda recente, creio que na Points). Já agora deixo aqui a referência, que te pode interessar, bem como a outros, de um estimulante ensaio que compara as posições de Castoriadis e as de Postone em torno das questões do valor, do trabalho e do combate anticapitalista: Bernard Pasobrola, "Fin du travail : version Postone ou Castoriadis ? ", La Revue des ressources (http://www.larevuedesressources.org/fin-du-travail-version-postone-ou-castoriadis,1290.html). <br /><br />Abraço<br /><br />miguel(sp)Miguel Serras Pereirahttps://www.blogger.com/profile/15037992737494978391noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-26541342622894951212013-10-03T16:12:01.691+01:002013-10-03T16:12:01.691+01:00Ola Miguel,
Texto interessante. Tenho mesmo de da...Ola Miguel,<br /><br />Texto interessante. Tenho mesmo de dar mais atenção ao C. isso é certo.<br /><br />Uma coisa que sempre me fascinou é o facto de a pretensa "ciência economica" reconhecer de maneira unânime que a teoria do valor é central na sua problematica e, ao mesmo tempo, de nunca ter produzido, a partir desta constatação, uma reflexão de jeito sobre os seus proprios limites.<br /><br />Não precisavam de ir muito longe. O que era a "economia" para Aristoteles, que foi quem inventou a palavra ? E onde é que o mesmo Aristoteles arrumava o estudo das questões que hoje consideramos como proprias da "ciência economica" (a moeda, a organização do trabalho, o regime de propriedade, o imposto, etc.) ?<br /><br />Abraços<br /><br />joão viegashttps://www.blogger.com/profile/09562212654138060079noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-49652603442666601492013-10-03T02:14:25.064+01:002013-10-03T02:14:25.064+01:00Muito bom texto, excepto num pormenor, quando C. d...Muito bom texto, excepto num pormenor, quando C. diz: "sería evidentemente ilusorio pensar que podríamos restablecer una sociedad “preindustrial”. Concordo que é um pouco ilusório pensar que a marinhagem humana irá alijar voluntáriamente o excesso de carga que está a afundar o barco da civilização ocidental. Mas nesse caso serão as ondas e a tempestade a ter a última palavra.jmsnoreply@blogger.com