tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post1371442316729787143..comments2023-12-08T17:05:22.577+00:00Comments on Vias de Facto: Jorge Bateira sustenta que só a via cubana pode evitar que Portugal seja uma nova Cuba. Heinrich Heine refuta-o antecipadamente e sustenta o contrário…Vias de Factohttp://www.blogger.com/profile/17208417609194364156noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-44961085612074298532013-09-22T21:31:02.202+01:002013-09-22T21:31:02.202+01:00Caro Anónimo,
o lapso é meu. O excerto citado não...Caro Anónimo,<br /><br />o lapso é meu. O excerto citado não pertence a "Lutèce - ou Lutetia, título alemão -, mas aparece numa carta citada por G. Schlocker num artigo sobre Heine. Como há passagens de inspiração afim em Lutèce, a confusão explica-se facilmente. Mas peço desculpa por ela. Aqui fica o link para o texto de G. Schloker: http://www.persee.fr/web/revues/home/prescript/article/roman_0048-8593_1998_num_28_101_4325<br /><br />Obrigado por me dar este ensejo de corrigir o deslize.<br /><br />Cordialmente<br /><br />mspMiguel Serras Pereirahttps://www.blogger.com/profile/15037992737494978391noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-20542050254836741792013-09-22T14:20:18.714+01:002013-09-22T14:20:18.714+01:00Gostava de ler mas não encontro, seguindo a ligaçã...Gostava de ler mas não encontro, seguindo a ligação apontada, a frase de H. Heine na página IX daquele prefácio, na edição francesa. Está ali ou há emenda a fazer na citação da página? Obrigado.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-59140045479421680832013-09-19T12:17:01.443+01:002013-09-19T12:17:01.443+01:00O título dele "Permanecer no euro é o suicídi...O título dele "Permanecer no euro é o suicídio da nação" até faz algum sentido. Um bom esquerdista deveria defender o fim das nações. Enquanto os capitalistas vão actuando em todas as escalas - locais, nacionais, continentais - a maioria da esquerda, nos últimos 50 anos, vive entretida a suspirar pela nação e pelo "nobre povo e imortal". Em vez de se pensar para além da transnacionalização capitalista, os carpideiros nacionais choram pelo «esforço de sangue, suor e lágrimas das gerações que nos precederam e tornaram Portugal uma comunidade, um Estado-nação com uma cultura de que nos orgulhamos e que enriqueceu a Europa e o mundo». Este tipo de crítica ao (que acham que é) capitalismo só é feita pela esquerda e pela direita conservadora. Mas nem sempre foi assim.<br /><br />A esquerda que se formou e desenvolveu no quadro de uma cultura universalista é hoje uma mistela de moralismos culturalistas e particulares. Se até há poucas décadas alguma esquerda ainda se caracterizava pelo desprezo da nação e pelos particularismos castradores de uma unidade entre todos os explorados e oprimidos, a esquerda é hoje quase totalmente colonizada por sentimentos saudosistas de preservação da tradições, da cultura nacional e o único argumento que contrapõe à globalização do capital é o recolhimento ao seu cantinho nacional.<br /><br />A esquerda hoje faz lembrar os hobbits que suspiram por preservar um mundinho próprio isolado do resto do mundo, cada um cultivando umas merdices, sem integração tecnológica internacional, e com cada povo enfiado numa gaveta cultural. Não por acaso a categoria que a esquerda mais preza é o povo. Quando muito, a classe trabalhadora é, para essa gente, apenas uma parte do povo que nos "há-de guiar à vitória". O ideólogo da esquerda de hoje é o Tolkien.João Valente Aguiarhttps://www.blogger.com/profile/10073044844477720063noreply@blogger.com