tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post4257564303081699659..comments2023-12-08T17:05:22.577+00:00Comments on Vias de Facto: Sobre "A História do Povo na Revolução Portuguesa"Vias de Factohttp://www.blogger.com/profile/17208417609194364156noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-76729760974159094122014-04-28T15:59:35.414+01:002014-04-28T15:59:35.414+01:00Também não li o livro em causa, mas esta "crí...Também não li o livro em causa, mas esta "crítica à crítica" pareceu-me certeira:<br /><br />http://obeissancemorte.wordpress.com/2014/04/17/porque-e-que-as-elites-temem-o-povo/<br /><br />Isto sem querer defender um livro que nem li, nem tenho grande vontade de ler.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-72578219886993773152014-04-22T11:44:41.494+01:002014-04-22T11:44:41.494+01:00Ao contrário do Miguel Madeira já li o "Povo ...Ao contrário do Miguel Madeira já li o "Povo na Revolução Portuguesa", embora tenha que o reler com mais tempo, e penso que para lá de algumas das críticas do António Araújo, que não deixam de ser pertinentes em diversos aspectos, há um outro ângulo da crítica que me interessa mais, o ponto de vista libertário e da luta autónoma dos trabalhadores. O que chama a atenção é que Raquel Varela ignora alguns dos textos e fontes mais interessantes desse período, por exemplo o jornal Combate, textos de Jorge Valadas, "Portugal Revolução Impossível" de Phil Mailer, enfim dos sectores libertários e autonomistas. Sendo Raquel Varela, uma declarada partidária do vanguardismo leninista foi incapaz de perceber, e de fazer uma leitura crítica, do papel destrutivo das disputas entre partidos e grupúsculos vanguardistas que contribuíram decisivamente para enfraquecer, e destruir, os organismos autónomos dos trabalhadores, comissões de trabalhadores, de moradores, colectivos de empresas ocupadas etc. Também a natureza "golpista" dos projectos revolucionários da esquerda (PCP, PRP, UDP) que passava por aliciar oficiais, e disputar o poder militar, levou ao fim que sabemos. Por tudo isso, a derrota no 25 de Novembro de 1975 da luta social anti-capitalista é absolutamente incompreensível face à análise do livro de Raquel Varela. <br />Apesar de tudo alguma coisa de positivo fica do livro "Povo na Revolução Portuguesa": algumas imagens das lutas sociais que pressionaram, e condicionaram, os militares do MFA e a nova elite política que começava a tentar se afirmar, levando-os por caminhos que jamais tinham sonhado de um (quase) revolução social.Libertarionoreply@blogger.com