tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post4712460028441280..comments2023-12-08T17:05:22.577+00:00Comments on Vias de Facto: Ainda a saída do euroVias de Factohttp://www.blogger.com/profile/17208417609194364156noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-63560945356121058452015-04-20T14:44:31.988+01:002015-04-20T14:44:31.988+01:00Miguel (M), a questão posta assim é um pouco abst...Miguel (M), a questão posta assim é um pouco abstracta. Em abstracto, igualmente, a minha resposta seria lutar por objectivos igualitários e transformações que os cidadãos dos restantes países pudessem reconhecer como favoráveis E, ao mesmo tempo, combater o nacionalismo e evitar todas as soluções nacionais que só poderiam comprometer — dentro e fora — a democratização radical. Com efeito, qualquer solução nacionalista seria um recuo nas condições "subjectivas" em causa. Etc., etc.<br />Em termos mais concretos, no entanto, teremos de perguntar sob que aspecto são as condições sibjectivas mais favoráveis em Portugal, por um lado, e, por outro, que condições criaria — tanto subjectiva como objectivamente — a saída do euro, tanto em Portugal como na UE.<br /><br />Abraço<br /><br />miguel(sp)Miguel Serras Pereirahttps://www.blogger.com/profile/15037992737494978391noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-33410821461565667252015-04-20T12:05:11.062+01:002015-04-20T12:05:11.062+01:00O problema é que as condições "subjetivas&quo...O problema é que as condições "subjetivas" tanto da rutura com o neo-liberalismo como da democratização radical serão sempre mais favoráveis nalguns países especificos do que no conjunto da UE (tal como numa dada população há sempre alguns individuos mais altos que a média) - já as objetivas parecem-me indiscutivelmente melhores a nivel da Europa em conjunto.<br /><br />A grande questão é o que fazer nesses países em que as condições subjetivas (em termos de consciência política, mobilização popular e mesmo - para quem aceita a democracia representativa - governos eleitos) estejam muito mais avançadas que na média europeia.Miguel Madeirahttps://www.blogger.com/profile/07382939732567489809noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-49054345222534197952015-04-19T08:29:04.877+01:002015-04-19T08:29:04.877+01:00Creio que no raciocínio do Francisco há vários equ...Creio que no raciocínio do Francisco há vários equívocos.<br />O primeiro é a ideia de que as alternativas políticas ao neoliberalismo são mais fáceis num só país do que no conjunto da zona euro. Ora, basta pensar na efectiva ameaça do TIPP para compreender que sem uma viragem política no conjunto da UE uma desproporção enorme de forças torna precária qualquer alternativa.<br />Em segundo lugar, o raciocínio pressupõe que as condições de uma democratização real — condições objectivas e subjectivas, por assim dizer — são mais favoráveis em Portugal do que no conjunto da zona euro. Ora, nada o indica (bem pelo contrário); tudo leva a crer que, à semelhança do que se passa na Grécia, a grande maioria dos cidadãos portugueses preferirá permanecer na zona euro e na UE. <br />Em terceiro lugar, o modo mais eficaz de lutar contra a constitucionalização do neoliberalismo (digamos assim, por comodidade) e o renascimento do belicismo nacionalista e das rivalidades entre as "potências" europeias passa pelo reforço do federalismo, acompanhado da defesa e extensão dos direitos sociais e políticos dos cidadãos europeus e do desenvolvimento do seu controle sobre as instâncias de governo. Não é por acaso que existe no Syriza, apesar de tudo, a ideia de que, se a sua política "europeísta" for derrotada, isso poderá levar a uma ascensão fatal do Aurora Dourada (http://www.publico.es/internacional/syriza-cae-proximo-gobierno-sera.html), da qual as instâncias de governo da UE terão sido cúmplices. Desistir de impor uma mudança política que faça recuar a oligrquia na UE é minar radicalmente as possibilidades de a fazer recuar na região portuguesa e abandonar qualquer perspectiva lúcida de promover as condições da democratização.<br /><br />mspMiguel Serras Pereirahttps://www.blogger.com/profile/15037992737494978391noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-79243690914069771232015-04-18T23:15:24.795+01:002015-04-18T23:15:24.795+01:00"Confesso que eu próprio começo a desconfiar ..."Confesso que eu próprio começo a desconfiar que talvez seja mesmo essa a única saída viável"<br /><br />"e pur si muove!"<br /><br />Ok, isto significa que tens o mínimo de honestidade política e dois dedos de testa... Sem saída do euro (ou pelo menos ameaça credível disso mesmo) não há políticas alternativas ao neo-liberalismo em qualquer país da zona euro. Isto parece-me bastante óbvio já há alguns anos e muito do que se escreveu neste blog contra essa saída revela bem os limites da análise aqui feitos... Mas enfim, antes tarde que nunca! Esta "Odisseia Grega" pelo menos já teve a virtude de clarificar muitos debates à Esquerda.<br />https://5dias.wordpress.com/2014/02/02/a-republica-popular-da-escocia-e-a-questao-nacional/Franciscohttps://5dias.wordpress.com/2014/02/02/a-republica-popular-da-escocia-e-a-questao-nacional/noreply@blogger.com