tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post4884153182792979890..comments2023-12-08T17:05:22.577+00:00Comments on Vias de Facto: O tabu da violência Vias de Factohttp://www.blogger.com/profile/17208417609194364156noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-29610719066094262532012-11-30T21:03:03.350+00:002012-11-30T21:03:03.350+00:00Caro e bem aparecido Nelson,
é verdade que quem n...Caro e bem aparecido Nelson,<br /><br />é verdade que quem não está disposto à luta de morte, ou, menos solenemente dito, a arriscar a pele pela democracia - no sentido pleno que sabes que reservo à palavra - preza-a muito pouco e não será capaz de a defender o suficiente. Subscrevo, portanto, a tua declaração de princípio, mas com uma reserva: não basta arriscar a pele, ou dar o corpo ao manifesto, para defender a democracia. O que significa que, neste caso, concordo com o Luís, com as recomendações de racionalidade do Libertário, do mesmo modo que com a tua síntese.<br /><br />Abraço para os três<br /><br />mspMiguel Serras Pereirahttps://www.blogger.com/profile/15037992737494978391noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-82382476681673333122012-11-30T20:31:38.244+00:002012-11-30T20:31:38.244+00:00Essa do povo que «tem por tradição enfrentar touro...Essa do povo que «tem por tradição enfrentar touros de mãos nuas», diga-se para ser mais preciso: uns quantos ribatejanos, tem piada, mas se olharmos para a história somos realmente dados a resmungar pela calada, falar mal por trás e gritar: «agarra-me se não eu mato-o». <br />Paciência?, fatalismo?, resignação? <br />É quase um milénio de cristianismo domesticador, séculos de Inquisição, ditadura salazarista e tudo o resto. Todos sabemos que uma vez ou outra a paciência esgota-se e o caldo entorna...<br />Mas que aguentamos, aguentamos, como diz o outro, afinal a ditadura salazarenta durou quase meio século. Por mais que nos custe, principalmente aos que idealizam este povo de marinheiros ou olham aquelas imagens neo-realistas de homens e mulheres decididas a mudar o mundo.<br />Bom no século passado tivemos um regicídio, duas meias revoluções (5 de Outubro e 25 de Abril), um atentado Salazar, umas quantas greves decididas, uns putchs, paredes pintadas, muito papel impresso, um barco e um avião desviados, umas quantas bombas. Contabilidade magra para um século de terror e guerras na Europa.David da Bernardanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-6668977517187134912012-11-30T15:01:39.966+00:002012-11-30T15:01:39.966+00:00
No plano das questões – como direi? – “técnicas e...<br />No plano das questões – como direi? – “técnicas e tácticas”, parecem-me ser de considerar os cuidados colocados pelo Libertário.<br /><br />Já, no plano dos princípios, e parece-me residir aí o busílis da questão, subscrevo com mil assinaturas o essencial do que foi escrito pelo Luís Rainha.<br /><br />nelson anjos<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-90058073555303962062012-11-29T23:27:12.389+00:002012-11-29T23:27:12.389+00:00Não é com manifestações como as como temos visto, ...Não é com manifestações como as como temos visto, nem no contexto social em que vivemos, que alguém pode esperar tomar um mítico Palácio de Inverno ou, mais modestamente, invadir o ex-convento de S. Bento, muito menos pela íngreme escadaria principal, quando existem ruas de acesso mais cómodas...<br />Gritar “Juntem-se a nós” dirigido a um corpo de polícia especializado na repressão de manifestações é um processo mimético dos sonhos soviéticos de alguns, que nem sequer compreendem que não estão mais perante soldados mobilizados à força e fartos da guerra. Estas são as ilusões ingénuas de algumas vanguardas.<br /><br />As manifestações esgotam-se ao fim de uma horas ante uma escadaria inacessível e perante uma força policial previsivelmente preparada e equipada para enfrentar este tipo de situações por períodos longos mesmo numa aparente inferioridade numérica. Aparente porque o número daqueles que pareciam decididos a enfrentar um confronto aberto não tem sido certamente superior ao da força de choque da polícia. Uma guerra de posições - é preciso recordar que a guerra de trincheiras acabou em 1918 - termina pela derrota e cansaço do grupo mais fraco, menos preparado, que não consegue sequer repor as suas forças. E aí ao invés do desafio verbal, ou da pequena provocação sem grandes consequências, o que poderia ser uma demonstração de força dos manifestantes era impedir a actuação dos agentes policiais à paisana, e seus provocadores, já que agem isolados, ou numa posição de inferioridade, no meio da multidão sendo por isso viável os manifestantes impedirem activamente as prisões. Para levar à letra o "direito constitucional" referido.Libertarionoreply@blogger.com