tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post515555427409096741..comments2023-12-08T17:05:22.577+00:00Comments on Vias de Facto: Ainda acerca do impasseVias de Factohttp://www.blogger.com/profile/17208417609194364156noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-52363041940034795782014-04-16T19:37:17.870+01:002014-04-16T19:37:17.870+01:00http://www.dailymotion.com/video/x1oal91_fuck-the-...http://www.dailymotion.com/video/x1oal91_fuck-the-poor-un-homme-milite-contre-les-pauvres-a-londres_tvXXInoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-59063985123168482982014-04-16T18:02:27.645+01:002014-04-16T18:02:27.645+01:00Parecem-me importantes as reflexões de um e outro....<br />Parecem-me importantes as reflexões de um e outro.<br /><br />Mas o mais importante de tudo disse-o o Pedro Viana: "Podemos ir construindo esse futuro desde já".<br /><br />É mesmo o que é necessário. Para começar, "já" não é cedo.<br /><br />O Grupo de Intervenção Cívica do Senhor da Serra (Miranda do Corvo),em que participo,vai fazendo o que pode, nessa senda.<br /><br />E as limitações que tem não inibem que se faça o que é possível fazer, em nome do que ainda o não é. Aliás, a possibilidade de fazer amanhã aquilo que ainda não é possível fazer hoje, passa por fazer hoje aquilo que é possível fazer hoje.<br /><br />Estamos disponíveis para debater opiniões e experiências com outros.<br /><br />abraço para todo o coletivo do blog<br /><br />nelson anjos<br /><br /><br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-48816751503969305722014-04-16T00:00:58.049+01:002014-04-16T00:00:58.049+01:00Olá Miguel,
A tua análise é de uma grande lucidez...Olá Miguel,<br /><br />A tua análise é de uma grande lucidez. Não me parece possível, no actual contexto histórico, criar uma organização colectiva paralela ao Estado capaz de o subjugar (via marxista-leninista) ou de induzir a sua implosão (via anarquista). Falta um sentimento suficientemente forte de solidariedade colectiva, a diferentes níveis. O individualismo (“eu consigo safar-me sozinho”) e o egoísmo (“ele que se safe sozinho”) estão demasiado difundidos para além do núcleo familiar, em particular nos grandes aglomerados urbanos (que é onde o Poder de Estado principalmente reside), como mencionas. Isto não invalida que esta “massa de indivíduos” não possa agir de modo sincronizado, destabilizando momentaneamente as estruturas de Estado. Tal fenómeno até tem ocorrido com alguma frequência nos últimos anos, vejam-se as várias “revoluções” em resultado da contestação em massa surgida em algumas sociedades. Mas, exactamente devido ao facto de não se terem constituído em mais do que apenas uma “massa de indivíduos”, sem qualquer objectivo comum que não a reacção/contestação às acções daqueles que estão à frente do Estado, todas essas “revoluções” acabaram na re-afirmação do Estado, seja numa versão ainda mais repressiva (vide Egipto) ou numa versão mais benevolente (vide Tunísia). <br /><br />Como vamos sair desta situação? Quando o actual modelo Capitalista bater na parede. Nessa altura a (re-)criação de redes solidárias, a (re-)aprendizagem da autonomia colectiva, em particular ao nível material, será uma questão (também) de sobrevivência individual. Podemos ir construindo esse futuro desde já. E há quem o esteja a fazer, explorando diferentes vertentes. Serão temas para futuros posts, há muito planeados…<br /><br />Abraço,<br /><br />PedroPedro Vianahttps://www.blogger.com/profile/00246186627900871576noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-34430429038427814392014-04-15T20:14:19.188+01:002014-04-15T20:14:19.188+01:00Boas
Vamos ver se consigo transmitir a minha persp...Boas<br />Vamos ver se consigo transmitir a minha perspectiva de forma clara:<br /><br />Penso que uma das razões para o principio do fim da capacidade (disponibilidade/vontade para participar) de organizar orgãos de poder (contra-poder)de caracter civil (no sentido de não institucional)iniciou-se precisamente com a transformação ocorrida no trabalho, mais concretamente com a emergência e até alguma massificação do "trabalho creativo".<br /><br />Quando as indústrias fortes eram as industrias "repetidoras" (grandes linhas de montagem com muitos empregados e substancialmente trabalho manual repetitivo)os individuos possuiam uma maior percepção da partilha e igualidade do trabalho efectuado por todos logo maior disponibilidade para defender uma realidade que era muito próxima de ser comum.<br />Com o desenvolvimento do trabalho creativo, a função individual e a primazia do sector dos serviços essa ligação atenuou-se.<br /><br />Penso não ser mais possivel esperar que o mundo do trabalho seja o plano de onde nascerá um novo ou de novo uma organização de "poder civil", tendo em conta a cada vez menor necessidade de participação humana no processo produtivo (já se fala em robots com inteligencia artificial nas industrias).<br /><br />já deixei aqui num comentário a opinião de que deviamos aproveitar as caracteristicas do capitalismo e arremessá-las ao mesmo numa filosofia de sabotagem.<br /><br />Assim sendo quais são os novos valores comuns que vemos em crescimento, valores com que as novas gerações se identificam, partilham e aspiram?<br />São esses valores o terreno de batalha do sec.XXI, são esses os agregadores das massas, os valores do sec.XXI são os do "cumprimento do individual" será muito dificil virá-lo contra o capitalismo??<br />XXInoreply@blogger.com