tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post694278731643653590..comments2023-12-08T17:05:22.577+00:00Comments on Vias de Facto: Querem perceber como é que o PP até é capaz de cumprir o objectivo de ter mais votos do que o Bloco e a CDU somados?Vias de Factohttp://www.blogger.com/profile/17208417609194364156noreply@blogger.comBlogger11125tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-29308924442805964692011-05-27T20:22:47.331+01:002011-05-27T20:22:47.331+01:00Vitor Dias,
Tudo antes pelo contrário do que resp...Vitor Dias, <br />Tudo antes pelo contrário do que responde. Ou eu não me soube explicar no comentário anterior, ou o Vitor neste último baralha o que digo. <br />Como diz o post do Luis Rainha, Paulo Portas está a cativar sectores que deveriam ser quase unanimemente atraídos pelas propostas da esquerda. Falha passar a mensagem, ou falha adaptar as propostas a algo que esses eleitores vejam, no momento presente e próximo futuro, como propostas atingíveis? <br />Resumidamente o meu ponto é este, o que o Luis Rainha bem traduz no comentário acima.LAMhttps://www.blogger.com/profile/02950984613932361317noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-51852193176438719082011-05-27T15:43:29.931+01:002011-05-27T15:43:29.931+01:00Vítor,
Claro que o aumento dos rendimentos, da ri...Vítor,<br /><br />Claro que o aumento dos rendimentos, da riqueza, seria a panaceia universal para a pobreza em Portugal. Quem contestou isso?<br />Mas limitar a apresentação de soluções a esse desejo é pueril e ineficaz. Os eleitores esperam mais e acabam por o ter... de Paulo Portas. O contraste não podia ser mais cruel: a direita a propor respostas, soluções, medidas imediatas; a esquerda perdida em truísmos sonhadores. Assim não vamos a lado algum!<br />É como falar dos problemas do SNS afirmando que eles acabarão quando todos tivermos mais saúde.Luis Rainhahttps://www.blogger.com/profile/07722783432826806557noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-26997821538784170682011-05-27T13:24:37.904+01:002011-05-27T13:24:37.904+01:00L.A.M. fala tranquilamente de « é uma questão de p...L.A.M. fala tranquilamente de « é uma questão de propostas que esses eleitores (pq agora de eleitores se fala), vejam como concretizáveis e, o partido(s) que a propõe, com aceitação institucional para a fazer cumprir».<br /><br />A L.A. M. não lhe passa pela cabeça reflectir sobre se a cabeça desses eleitores por acaso funciona em redoma fechada ou é imune à ideologia dominante e correspondentes e impostos critérios de avaliação e juízo político.<br /><br />Por fim, L.A.M. imprudentemente não põe a hipótese de que parte grande desses eleitores só vejam como «concretizáveis» e com «aceitação institucional»<br />algo igual ao semelhante ao que aqui nos conduziu.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-83741046262053166852011-05-27T11:30:41.784+01:002011-05-27T11:30:41.784+01:00Não é uma questão de escândalo, é uma questão de p...Não é uma questão de escândalo, é uma questão de propostas que esses eleitores (pq agora de eleitores se fala), vejam como concretizáveis e, o partido(s) que a propõe, com aceitação institucional para a fazer cumprir. Não sendo assim, esticamos mais o sonho e aderimos à proposta do candidato Vieira de um Ferrari amarelo para cada português.LAMhttps://www.blogger.com/profile/02950984613932361317noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-67948336549574181522011-05-26T22:56:00.822+01:002011-05-26T22:56:00.822+01:00Tudo visto, até agora dos comentários posteriores ...Tudo visto, até agora dos comentários posteriores ao meu não vi ninguém contestar o bom senso das minhas observações.<br /><br />Parece portanto que, ao contrário do Luís Rainha, ninguém viu nenhum especial escândalo em Jerónimo de Sousa ter falado da necessidade do aumento dos salários para sair da pobreza.vítor diasnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-52384396596629739022011-05-26T18:44:32.615+01:002011-05-26T18:44:32.615+01:00Sem dúvida, Vitor Dias.
O problema é que esses el...Sem dúvida, Vitor Dias. <br />O problema é que esses eleitores acreditam mais facilmente como viável no curto prazo, atendendo até ao quadro insistentemente pintado pelos dirigentes, figuras e figurões da direita e órgãos de comunicação atrelados, num tipo qualquer que seja de assistencialismo caritativo, do que na concretização, no imediato ou médio prazo, das condições necessárias que aponta para erradicar a pobreza e a exclusão. Nas circunstancias atuais e quando as perspetivas apontadas indiciam até retrocesso, (por exemplo na desigualdade de distribuição de rendimentos), é muito difícil que os partidos de esquerda ampliem a votação para lá do voto ideológico. <br /><br />A precariedade é tal,e em cada vez mais amplos sectores sociais, que não pode ser tratada em termos de perdas de benefícios como o são outras classes (professores, FPs, etc) que, apesar de muitos males, ainda vão tendo prá sopa. E o P. Portas sabe isso.LAMhttps://www.blogger.com/profile/02950984613932361317noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-7312299281301212982011-05-26T17:40:38.815+01:002011-05-26T17:40:38.815+01:00Vítor Dias,
a questão (no meu ponto de vista) é m...Vítor Dias,<br /><br />a questão (no meu ponto de vista) é mais de estratégia de apresentação das propostas, para além de existir uma certa autonomia de umas relativamente às outras, do que uma simples escolha entre as duas propostas que apresenta.<br />Explicando: <br />- imagino que alguém minimamente democrata, esclarecido, não comprometido com uma agenda neoliberal, aceita mais ou menos pacificamente a possibilidade de uma auditoria da dívida - forma da sociedade civil ter conhecimento real do que vai ser pago, quanto, em que termos, a quem. <br />- imagino igualmente que essas mesmas pessoas podem até aceitar e defender uma espécie de frente comum dos países endividados do sul da Europa (Greçia, Portugal, Irlanda, Espanha) para reestruturar as dívidas de cada país. <br /><br />Se pelo menos estas duas ideias num primeiro momento fossem aplicadas pelo menos (e talvez pela primeira vez) poder-se-ia ver mais pessoas em Portugal e na Europa a acompanhar e a tomar consciência de como se cria uma dívida, em que medida ela foi fruto do Estado Social ou se de um Estado que nacionaliza bancos falidos. <br /><br />Quanto ao resto - implementação de políticas redistributivas, de pleno emprego, combate às desigualdades sociais(que eu defendo igualmente) parece-me muito mais difícil de conseguir - por agora pelos menos -maiorias sociais que as aceitem, isto é, que aceitem sem ver isso como um lirismo revolucionário e radical (em que a palavra radical tem sempre uma carga negativa).<br />Até porque isso tem outras implicações de âmbito europeu. <br />De algum modo parece-me a situação actual permite trazer mais pessoas - normalmente afastadas do debate político - a que formem uma consciência social. E isso é muito importante, e um debate e um rediscutir da dívida tem esse aspecto funcional fundamental.<br /><br />Rui SantosAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-38786975414894440282011-05-26T15:05:49.424+01:002011-05-26T15:05:49.424+01:00Mesmo simplificando, e embora a amanhã não ajude, ...Mesmo simplificando, e embora a amanhã não ajude, não vejo como se combata a pobreza fora de duas grandes alternativas:<br /><br />- ou pelo crescimento económico,maior qualificação das pessoas, menos desigualdade na distribuição dos rendimentos e melhores salários e pensões;<br /><br />- ou por um improvávelmente reforçado assistencialismo, mais ou menos caritativo, do Estado, da Igreja ou e dos bancos da fome.<br /><br />Escusado será dizer que, para mim, a primeira alternativa é a única compatível com a dignidade plena dos seres humanos.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-32303452474492968372011-05-26T13:40:47.762+01:002011-05-26T13:40:47.762+01:00Com outro pormenor que daí decorre: Portas apresen...Com outro pormenor que daí decorre: Portas apresenta-se como mais que provável membro de um futuro governo, logo alguém com posição para poder concretizar (por mínimo que seja, é melhor do que nada, pensarão), algumas das preocupações dos excluídos. Ao contrário, o tudo ou nada apresentado por algum tipo de discurso de Bloco ou CDU, se bem que coerente ideologicamente, demite-se de dar respostas que os eleitores considerem exequíveis no curto/médio prazo e, não menos importante, tornaram-se cartas fora do baralho da agenda política institucional nos próximos tempos, sem capacidade de, por essa via, influírem no que quer que seja.<br /><br />(continuo a achar que a auto-exclusão de Bloco e CDU de qualquer conversa, nem que tivesse sido apenas para a fotografia, com a troika do FMI foi um tiro no pé que remeteu esses partidos para o papel de apanha bolas nas matérias que agora estão em causa.)LAMhttps://www.blogger.com/profile/02950984613932361317noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-66607762604575785332011-05-26T13:12:40.750+01:002011-05-26T13:12:40.750+01:00Rui,
Precisamente. Não me passa pela cabeça seque...Rui,<br /><br />Precisamente. Não me passa pela cabeça sequer sugerir qe o PCP não tem propostas. Mas ignorá-las e substituir tudo por uma espécie de pensamento mágico, com tudo reduzido a um só argumento... isso é que não serve. Sobretudo aos microfones da TSF.Luis Rainhahttps://www.blogger.com/profile/07722783432826806557noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-88366746604553228452011-05-26T11:40:07.103+01:002011-05-26T11:40:07.103+01:00Concordo com a observação e acrescento:
não seria...Concordo com a observação e acrescento: <br />não seria possível que a esquerda fosse avançando com as propostas passo a passo, sem ter que ir cortando as hipóteses de o que quer que proponha ser rejeitado como um todo? Por exemplo, eu acho que a defesa da auditoria da dívida é de algum modo mais facilmente aceite e aceite por mais gente do que a sua renegociação. Que a renegociação da dívida é mais facilmente maioritaria do que a nacionalização da banca e programas de relançamento Keynesianos. É preciso apresentar sempre tudo interligado? Não se corre o risco de se perder batalhas por querer entrar em todas as guerras ao mesmo tempo?<br /><br />Rui Santos (eu li e concordo com a Declaração da Conferência de Atenas há dias apresentada)Anonymousnoreply@blogger.com