tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post7140066272259182548..comments2023-12-08T17:05:22.577+00:00Comments on Vias de Facto: Bastante trabalhoVias de Factohttp://www.blogger.com/profile/17208417609194364156noreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-3783971908387829342011-04-10T22:23:32.345+01:002011-04-10T22:23:32.345+01:00Sim, Ricardo, é indubitável para quem viveu como ...Sim, Ricardo, é indubitável para quem viveu como eu esse tempo como delegado à comissão de trabalhadores de O Seculo, acompanhou a actividade sindical e participou em colectivos não-alinhados (o Combate), mantendo ao mesmo tempo contacto permanente com alguns elementos da LUAR e fazendo um ou dois comentários da actualidade política na Vida Mundial (direcção Abelaira, esse "advogado da burguesia" segundo certas prosas "comunistas" publicadas no jornal O Século, nas semanas que precederam o seu saneamento após o 25 de Novembro de 1975 - é evidente que o PCP quis marcar presença em vários tabuleiros ou não descurar vários cenários possíveis. Isso nem sequer é estranho ou criticável em si. O que pode e deve ser discutido é a sua aposta estratégica, as concepções e soluções organizativas que promoveu, o modelo de regime que incompletamente embora e não sem tensões, por assim dizer, preconizava. <br />E há depois, daí a razão de ser da minha pergunta, uma série de pontos factuais obscuros em torno do período que culminou no 25 de Novembro. Mas, pelos vistos, quanto àqueles que poderia ajudar a esclarecer, o Vítor Dias entende que ainda é prematuro falar do assunto. Aqui a pergunta é "prematuro" ou "cedo" para quem? E de que ponto de vista "adulto"? Bom, mas isto é o que me parece a mim que entendo que a política de segredo é características das oligarquias e dos impérios e incompatível com a auto-organização popular como base e chave de abóbada de um modo alternativo e efectivamente democratizador de exercício do poder.<br /><br />Abraço<br /><br />mspMiguel Serras Pereirahttps://www.blogger.com/profile/15037992737494978391noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-88668182488959739412011-04-10T19:28:27.551+01:002011-04-10T19:28:27.551+01:00Ficaram lá para moderar os ímpetos da Isabel do Ca...Ficaram lá para moderar os ímpetos da Isabel do Carmo e do Ferro Rodrigues?<br />"Insurreccionais" é de facto discutível, mas isto é um pouco mais do que defendia o MDP, não?<br />http://arquivo.sinbad.ua.pt/LocalCache/2005000411.jpg<br />http://ephemerajpp.files.wordpress.com/2010/10/fur10-2.jpgRicardo Noronhahttps://www.blogger.com/profile/04886046227693095662noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-20567265338725499912011-04-10T18:52:01.079+01:002011-04-10T18:52:01.079+01:00O Ricardo Noronha não reparou mas
eu respondi à su...O Ricardo Noronha não reparou mas<br />eu respondi à sua pergunta, em breve quando escrevi «E posso garantir que a presença do MDP nessas reuniões evitou muito disparate e aventureirismo.»<br /><br />Estou absolutamente certo que o MDP jamais subscreveu qualquer documento com objectivos que o Ricardo qualifica de «insurrecionais».Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-87241789658690273962011-04-10T17:44:45.564+01:002011-04-10T17:44:45.564+01:00Isso responde muito pouco Vítor. Ou seja, isso ape...Isso responde muito pouco Vítor. Ou seja, isso apenas responde à pergunta "Porque razão o MDP tomou uma posição diferente da do PCP?" (que eu não fiz), mas não à pergunta "porque é que o MDP permaneceu na FUR e veio a subscrever os seus textos?". Ou seja, o que é que justificou o tempo por si perdido (numa situação histórica em que o tempo é precioso...) em reuniões com objectivos insurreccionais que o MDP/CDE não partilhava?<br />E não é preciso escrever em maiúsculas. Lemos tudo com a mesma atenção.Ricardo Noronhahttps://www.blogger.com/profile/04886046227693095662noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-91743029527352622152011-04-10T16:52:36.956+01:002011-04-10T16:52:36.956+01:00Ricardo Noronha:
O MDP permaneceu na FUR porque e...Ricardo Noronha:<br /><br />O MDP permaneceu na FUR porque entendeu que não tinha que acompanhar as decisões do PCP.<br /><br />E eu que, grande cruz!, aturei aquele pessoal durante meses, não estou arrependido dessa orientação.<br /><br />Teremos subscrito textos da FUR mas certamente muito diferentes das versões iniciais que foram propostas pelas outras forças.<br /><br />E posso garantir que a presença do MDP nessas reuniões evitou muito disparate e aventureirismo.<br /><br />BaSTA DIZER QUE DE CADA VEZ QUE O CÉLEBRE CAPITÃO FERNANDES ENTRAVA PELAS REUNIÕES A DENTRO A FALAR DESCUIDADAMENTE DE ARMAS EU DIZIA LOGO QUE, SE ELE NÃO SE CALASSE, O MDP ABANDONARIA LOGO A REUNIÃO.<br /><br />APROVEITO PARA LEMBRAR QUE UMA RIDICULA CENA EM QUE ISABEL DO CARMO E OUTROS vão ao Pinheiro de Azevedo exigir não sei o quê ( E ESTE FARTOU-SE DE GOZAR COM ELES)JÁ não foi uma iniciativa da FUR maS APENAS DE ALGUMAS DAS SUAS COMPONENTES.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-56672585279594815112011-04-10T16:30:01.171+01:002011-04-10T16:30:01.171+01:00Se ainda é cedo após 38 anos, Vítor, temo que nunc...Se ainda é cedo após 38 anos, Vítor, temo que nunca venha a chegar o momento oportuno. As versões de Brito e de Cunhal não coincidem. O primeiro afirma (nos "Sete fôlegos do combatente", p.177) que o PCP abandonou a frente logo no dia 25 (um dia depois da reunião fundadora), por insistência de Cunhal e decisão da Comissão Política, porque "prejudicava seriamente as pontes estabelecidas com os nove" e contrariava o espírito da resolução do comité central de 10 de Agosto. Cunhal situa o abandono da FUP no momento em que foi divulgada a "Proposta de solução política para a crise", a 29 de Agosto, devido ao seu "assalto pelos esquerdistas" e a sua "utilização numa linha abertamente anti-PCP e aventureirista". Não tem propriamente o mesmo significado, uma vez que na versão de Brito o PCP saiu porque considerava mais profícuo negociar com os "nove" (sob a mediação de Costa Gomes, no processo que levaria, caricaturalmente, ao afastamento de Vasco Gonçalves e à formação do VI Governo Provisório) do que aliar-se à extrema-esquerda, o que implica uma evidente aceitação de um rumo mais moderado para a revolução e de um entendimento tácito com o PS a esse respeito. Na versão de Cunhal, foi o "aventureirismo" da extrema-esquerda a comprometer o sincero esforço unitário do PCP. Tudo indica que o Partido procurou jogar em vários tabuleiros e deixar vários cenários em aberto de maneira a salvaguardar a sua capacidade de manobra num contexto complexo e volátil. Mais do que isto, Miguel, não te saberei dizer. Mas a Raquel Varela talvez saiba mais sobre o assunto. Ainda não cheguei a essa parte do livro dela e detesto saltar páginas...<br />Já agora Vítor, porque é que o MDP permaneceu na FUR e veio a subscrever os seus textos? Para manter todas as pontes possíveis?Ricardo Noronhahttps://www.blogger.com/profile/04886046227693095662noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-31464474545136529892011-04-10T03:39:59.608+01:002011-04-10T03:39:59.608+01:00È um completo disparate que o negociador tenha sid...È um completo disparate que o negociador tenha sido o Miguel Urbano Rodrigues e que ÁLVARO CUNHAL ESTIVESSE AUSENTE DO PAÍS.<br /><br />É público, até porque está no seu livro, que foi Carlos Brito que dirigiu a delegação do PCP.<br /><br />E a delegação do MDP era integrada por mim e pelo Lino de Carvalho.<br /><br />Conheço a história (não na parte do PCP) desde o primeiro minuto mas sobre ela só quero afirmar que é uma pura caricatura a ideia de que o PCP abandonou a FUR para ir negociar o VI Governo Provisório.<br /><br />O importante para o PCP e o MDP era a manifestação conjunta que se realizou e não tanto o projecto FUR que nasceu, segundo a minha opinião actual, na base de uma «golpada» do otelismo e do PRP/Carlos Antunes- Isabel do Carmo.<br /><br />E, por mim, ainda não é tempo de contar o resto.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-33598301360769181882011-04-10T01:11:48.042+01:002011-04-10T01:11:48.042+01:00E é verdade que essa Frente de Unidade Popular foi...E é verdade que essa Frente de Unidade Popular foi criada durante uma ausência de Cunhal? Que, ao chegar de Leste com as suas orientações, acabou logo com aquilo?J.https://www.blogger.com/profile/13383484677016426136noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-25839498537494425792011-04-09T23:32:40.431+01:002011-04-09T23:32:40.431+01:00Rui Manuel G.P.,
abraço falangista? Deve ter-se e...Rui Manuel G.P.,<br /><br />abraço falangista? Deve ter-se enganado no destinatário. Se já sabe, porque é que não pergunta?<br /><br />mspMiguel Serras Pereirahttps://www.blogger.com/profile/15037992737494978391noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-31274623175783534062011-04-09T22:58:38.126+01:002011-04-09T22:58:38.126+01:00Foi o Miguel Urbano Rodrigues o negociador por par...Foi o Miguel Urbano Rodrigues o negociador por parte do PCP. Ele sabe a história toda.Wegiehttps://www.blogger.com/profile/06218747292418109239noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-40610929066140346182011-04-09T22:47:42.778+01:002011-04-09T22:47:42.778+01:00Miguel Pulhas Pereira,
fala-nos também do teu apo...Miguel Pulhas Pereira,<br /><br />fala-nos também do teu apoio aos monárquicos "rebeldes" comandados pela Nato, pode ser? É sempre estimulante ouvir-te, meu estupor reaccionário.<br /><br />Um muito grande abraço falangista para ti, <br /><br />Rui Manuel Pereira GonçalvesAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-83513745355410738942011-04-09T21:16:24.637+01:002011-04-09T21:16:24.637+01:00Sim, Ricardo, é como dizes: "a Frente de Unid...Sim, Ricardo, é como dizes: "a Frente de Unidade Popular […] incluía a LCI (antepassado histórico do PSR), bem como o MES, o PRP, a LUAR e o MDP. A UDP participou na reunião fundadora, acabando por não integrar a estrutura, que considerava demasiado colada ao apoio a Vasco Gonçalves. Ao fim de três dias, o PCP saiu da estrutura e foi negociar com o PS e os "nove" a formação do VI Governo Provisório" - enquanto a FUP se transformava em FUR (Frente de Unidade Revolucionária), despojando-se da terminologia evocativa da "Frente Popular" e dos seus pressupostos ideológicos (quanto às etapas "leninistas" a cumprir pelo processo revolucionário). <br />De qualquer modo, o episódio da FUP continua bastante obscuro, sobretudo no que se refere à presença inicial logo seguida da ruptura por parte do PCP - o que indicia por certo a existência de posições contrárias, nesse momento, ao mais alto nível do PCP. Tudo o que possas esclarecer sobre este ponto será, sem dúvida, do maior interesse. Estás em condições de o fazer?<br /><br />Abraço para ti<br /><br />miguel(sp)Miguel Serras Pereirahttps://www.blogger.com/profile/15037992737494978391noreply@blogger.com