tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post8713564397737440417..comments2023-12-08T17:05:22.577+00:00Comments on Vias de Facto: Um pequeno contributo para a discussãoVias de Factohttp://www.blogger.com/profile/17208417609194364156noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-8714825218110001972012-10-11T17:45:41.084+01:002012-10-11T17:45:41.084+01:00Caro Pedro Viana:
O Pedro escreveu «governo de sa...Caro Pedro Viana:<br /><br />O Pedro escreveu «governo de salvação nacional» e esqueceu-se do sentido corrente, contornos e características que, em 99% dos casos, estáo aparecendo ligados à expressão.<br /><br />Foi em relação a esses contornos e caracteristicas ( e às políticas que daí derivam) que fui tão peremptório.<br /><br />Pontop absolutamente claro é que o PCP se bate desde há muito por uma alternativa de esquerda.vítor diasnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-58340671049048344592012-10-10T03:16:36.153+01:002012-10-10T03:16:36.153+01:00
Pois, a longo prazo dizia o Keynes, estamos mort...<br /><br />Pois, a longo prazo dizia o Keynes, estamos mortos. Isso de adiar projetar sempre ou a luta imediata ou o longo prazo sem nunca pensar em como ligar um extremo ao outro é um dos vícios que a esquerda tem alimentado, e do qual obviamente se reconhece ser difícil ser, mas que nem por isso deixa de ser menos urgente. rui cshttps://www.blogger.com/profile/02929768085852295655noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-25104114034307994822012-10-09T22:46:59.007+01:002012-10-09T22:46:59.007+01:00Um ligeiro apontamento técnico nada dispiciendo, p... Um ligeiro apontamento técnico nada dispiciendo, pois, como dizia Pannekoek, a importância dos nomes é muito relativa e afasta-nos muitas vezes de pensar criticamente e ver claramente o nó insuperável das questões, neste caso, o processo de criação e instituição da autonomia das classes em luta contra o Capital e os seus avatares ideológicos e políticos. P. Vieira alude sem entusiasmo aos apelos para a constituição de " novos organismos nos locais de trabalho " e a " convocação de assembleias nos bairros ". Tudo isso tem nome:a irrupção paralela de orgãos de duplo poder( sovietes, conselhos de fábrica, milícias,etc), único caminho para evitar o surgimento de atitudes verticais de dominação política.As fortíssimas manifs de 2011, para não irmos mais longe,mereciam uma expressão militante mais consistente e frutuosa. E tal não surgiu pela acção de controlo e um reformismo vesgo canalizados pela burocracia de caciques autistas e sectários mais funestos e inoperantes. " O dilema que se coloca entre, por um lado,o facto de que não pode existir grupo e acção autónomos, que não se verifica a vitória da revolução, senão na base de um só programa, exprimindo os interesses históricos da classe, e, por outro, o facto de que o portador concreto desse programa não é nunca conhecido de antemão( pelo menos não é nunca reconhecido imediatamente pela maioria da classe) e que várias organizações pretendem disputar a expressão desses interesses- este dilema fundamental de toda a politica revolucionária não pode ser resolvido a partir de uma construção a priori. A solução, a sintese concreta destes dois termos, não se pode construir senão através da experiência e só se pode modificar à luz dessa mesma acção ",C. Castoriadis. A experiência do Movimento operário.Como lutar ". NietAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-12342696803235100522012-10-09T13:45:34.071+01:002012-10-09T13:45:34.071+01:00Caro Libertário,
Concordo com tudo o que diz, com...Caro Libertário,<br /><br />Concordo com tudo o que diz, como objectivo de longo prazo. Mas também há o curto prazo. E no curto prazo há muita gente a sofrer. Será justo deixá-las sofrer, sacrificá-las, a um objectivo de longo prazo, quiçá inalcançável? Não haverá maneira de conciliar objectivos de curto-médio e longo prazo?<br /><br />Por outro lado, eu não estou a advogar a co-gestão das instituições de dominação. O que proponho é a utilização de algumas instituições e mecanismos existentes para permitir uma transição democraticamente controlada para uma nova forma de organização sócio-económica e política. De outra forma, arriscamos o colapso sócio-económico, que terminaria com a imposição de soluções de estabilidade baseadas na força das armas. O fascismo não andaria muito perto. Há que lembrar, sempre, que quando uma sociedade inicia um caminho, nunca há apenas duas possibilidades - andar para a frente ou recuar. Outros caminhos apresentam-se continuamente, que podem parecer mais apelativos caso o caminho antes iniciado não se revele há altura das expectativas.<br /><br />Cumprimentos,<br /><br />Pedro VianaPedro Vianahttps://www.blogger.com/profile/00246186627900871576noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-45649067754746533612012-10-09T11:39:33.590+01:002012-10-09T11:39:33.590+01:00Não deixa de ser curioso que mesmo num espaço como...Não deixa de ser curioso que mesmo num espaço como este do "Vias de Facto" haja alguma dificuldade de pensar a luta social como um processo de resistência a longo prazo onde o mais importante é bloquear políticas dos grupos dominantes, minar o seu poder, conquistar espaços e direitos para as classes e grupos subalternos e acima de tudo afirmar uma (contra)cultura de mudança radical da sociedade e das instituições.<br />Aderir à moda "propositiva" é enredar-nos na armadilha da co-gestão das instituições de dominação, como fazem o PCP e o BE.Libertárionoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-1540037052896045862012-10-09T10:44:46.552+01:002012-10-09T10:44:46.552+01:00Caro Vítor Dias,
Não percebo bem em que é que dis...Caro Vítor Dias,<br /><br />Não percebo bem em que é que discorda do que eu escrevi. Pretende afirmar que o PCP nunca aceitará participar num "governo de salvação nacional"?!... Depois de toda a ênfase patriótica que os seus dirigentes têm se esforçado em colocar nos seus discursos e documentos? Está-me a dizer que se o Presidente da República convidar o PCP a participar num "governo de salvação nacional", com um programa que fosse substancialmente de encontro às teses do PCP, este recusaria?! Dir-me-à que tal é improvável, quiçá impossível. Não acho. Sinceramente, parece-me um cenário bem plausível caso Portugal se veja obrigado a deixar o Euro. Não são poucos os comentadores, alguns de Direita, que várias vezes afirmaram que um "governo de salvação nacional" só poderá ter sucesso se integrar o PCP, o que obviamente pressuporá fortes concessões a este. Seria irracional a direcção do PCP actuar com base em qualquer outro cenário, em particular apostando numa chegada ao Poder por via da obtenção duma maioria em eleições ou por via dum golpe militar. Não aconteceu após o 25 de Abril, em condições político-sociais muito mais favoráveis, não vai acontecer agora.<br /><br />Cumprimentos,<br /><br />Pedro VianaPedro Vianahttps://www.blogger.com/profile/00246186627900871576noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-64999517554215311842012-10-09T01:24:16.974+01:002012-10-09T01:24:16.974+01:00É de facto extraordinário que alguém consiga escre...É de facto extraordinário que alguém consiga escrever sem lhe tremer a consciência que «O PCP sabe disto, e por isso apenas almeja maximizar o seu poder negocial, tornando-se incontornável em qualquer futuro governo de "salvação nacional".<br /><br />Ou seja, o que os comunistas afirmam e o vasto património de linha política e correspondente prática que têm desde há décadas não valem nada, o que vale são estes processos de intenção formulados sem nenhuma verosimilhança e<br />sem qualquer ligação com arealidade.vítor diasnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-72597111178886539172012-10-08T18:30:20.978+01:002012-10-08T18:30:20.978+01:00Genericamente estou de acordo com o que o Pedro es...Genericamente estou de acordo com o que o Pedro escreve no postal. Deixo aqui também uns breves apontamentos:<br /> <br />“A classe trabalhadora vai à rua e encontra os mesmos do costume", é um título infeliz, inoportuno no tempo que vivemos, de conteúdo algo exacerbado. É o que acho. Enfim, por uma ou outra razão, e perante as mesmas circunstâncias, as pessoas irão seguir estratégias diferentes, etc. etc.<br /><br />Nunca gostei do termo “vanguardas”, dos “dirigentes” e dos “dirigidos”, mas acho que sem coordenação e organização, qualquer luta social não passará de uma aventura passageira, que nunca irá longe. Isto não invalida - é mesmo imperioso e de necessidade vital, a oposição a qualquer “vanguardas de burocratas”, em qualquer circunstância. <br /><br />Quanto aos “perigos de uma nação em cólera”, quase que somos instados a não entrar em ebulição, passe a expressão, por causa de uma hipotética deriva fascizante. É esta a mensagem que perpassa da leitura do texto. Subscrevo, no entanto, a crítica feita ao tal manifesto da “esquerda do Meio...”<br />Diashttps://www.blogger.com/profile/05885873438646711899noreply@blogger.com