tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post3861384576815400083..comments2023-12-08T17:05:22.577+00:00Comments on Vias de Facto: A ciclovia do nacionalismo: resposta a João Rodrigues (excertos)Vias de Factohttp://www.blogger.com/profile/17208417609194364156noreply@blogger.comBlogger11125tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-84111826872844166412012-12-20T11:23:13.887+00:002012-12-20T11:23:13.887+00:00Aplauso e destaque para a tese do JV Aguiar sobre ... Aplauso e destaque para a tese do JV Aguiar sobre a imperativa,consciente e incontornável autonomia da classe operária como condição primeira para a tentativa de ultrapassagem da crise do capitalismo e a gestação do movimento dos Conselhos Operários. Como sublinha Paul Mattick numa entrevista datada de 1975 à revista Spartacus, " Em condições que interditam uma acumulação de capital suficiente, isto é, na situação de crise económica, as actividades reformistas dos partidos políticos e dos sindicatos cessam de ser eficazes e tais organizações acabam mesmo por se abster de exercer as funções requeridas para tal, já que poriam em causa o próprio sistema capitalista. Essas organizações- partidos e sindicatos reformistas- tentarão, portanto, apoiar o sistema capitalista, chegando ao cúmulo de sabotarem directamente as tentativas dos trabalhadoresa para qualificarem as suas condições de vida e trabalho.Ajudarão portanto o capitalismo a ultrapassar a crise nas costas dos trabalhadores. Nessa circunstância, os trabalhadores, não querendo submeter-se aos diktats do Capital, serão forçados a adoptar modos de acção não aprovados pelas organizaçõwa " oficiais ", como por exemplo, as greves selvagens, as ocupações de fábrica e todas as restantes formas de acção directa que escapam ao controlo das tais organizações " estabelecidas ". Estas actividades auto-determinadas, que possuem uma estrutura temporária articulada em Conselhos, revelam que existe outrossim uma possibilidade de se realizarem de maneira radical numa situação revolucionária, substituindo, então,as formas de organização tradicionais, tornadas um obstáculo, quer perante a luta pelos objectivos imediatos, quer na que vise objectivos revolucionários. Toda a greve, manifestação,ocupação, toda a actividade anticapitalista que ignore as organizações operárias tradicionais e escape ao seu controlo, toma a forma de uma acção independente da classe operária que determina ela própria a sua organização e o seu modo de existência. Podem, pois, ser consideradas como um movimento de Conselhos". NietAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-25002520794061106832012-12-20T01:03:48.189+00:002012-12-20T01:03:48.189+00:00Sim, e isso é também uma inevitabilidade. Mas será...Sim, e isso é também uma inevitabilidade. Mas será tarde demais para alguns países da europa, Portugal incluído, onde o regresso à 40 anos atrás é praticamente uma realidade.<br />Dar ao braço armado do estado cada vez mais poderes e descrição já está a dar bons resultados para o regime e já se preparam para novas iniciativas.<br />Não vai acabar bem, pelo menos não com manifestaçõezinhas pacíficas.Paulo Marqueshttps://www.blogger.com/profile/07069635412786072554noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-27374319584101586142012-12-20T00:33:44.211+00:002012-12-20T00:33:44.211+00:00De maneira nenhuma Nightwish. O que houve de mais ...De maneira nenhuma Nightwish. O que houve de mais avançado nas lutas sociais dos trabalhadores foi precisamente a sua capacidade para se construírem novas relações sociais formadas numa base horizontal, de revogação constante dos delegados eleitos e de participação constante dos trabalhadores. Que este dado de gestão operária da vida social, política e económica esteja esquecido por quase todos os que se situam à esquerda só demonstra o quanto ainda há para andar...<br />Só queria ainda salientar que essas lutas sociais autónomas (sovietes e comités de fábrica na Rússia de 17 a 20, na Alemanha de 18 a 23, na Itália de 18 a início de 20, Maio de 68, Itália em 69, Portugal em 75, etc.) lutaram, em maior ou menor grau, tanto contra as classes dominantes existentes (os capitalistas) como contra os aspirantes a novos dominantes sedeados em partidos, sindicatos e/ou no aparelho de estado. Infelizmente as lutas sociais ainda não foram capazes de vencer definitivamente esses dois lados. Por isso, se se quer realmente superar o capitalismo, tem que se ter sempre em mente os dois lados de constituição e de reconstituição das relações sociais de dominação.João Valente Aguiarhttps://www.blogger.com/profile/10073044844477720063noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-28651314231311149872012-12-19T22:01:41.254+00:002012-12-19T22:01:41.254+00:00Este comentário foi removido pelo autor.Paulo Marqueshttps://www.blogger.com/profile/07069635412786072554noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-44846957401799258872012-12-19T22:00:21.800+00:002012-12-19T22:00:21.800+00:00Portanto, só há a escolher entre um fascismo vindo...Portanto, só há a escolher entre um fascismo vindo da direita ou um fascismo vindo da esquerda, mas de resto não há solução.<br />Nada que não soubesse, mas preferia outra possibilidade...Paulo Marqueshttps://www.blogger.com/profile/07069635412786072554noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-23395792494536000392012-12-19T18:57:19.471+00:002012-12-19T18:57:19.471+00:00"E isto para não dizer que as grandes riqueza..."E isto para não dizer que as grandes riquezas estão em offshores intocáveis."<br /><br />Noto que não há quase nenhum riqueza real em offshores - o que há é registos em papel.Miguel Madeirahttps://www.blogger.com/profile/07382939732567489809noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-25724445997577305112012-12-19T18:30:40.145+00:002012-12-19T18:30:40.145+00:00Estou apenas a alertar para a "europeização d...Estou apenas a alertar para a "europeização da luta", como lhe chama Miguel Serras Pereira, que pode redundar numa outra forma de nacionalismo. Não é difícil imaginar que se os povos da UE seguissem - muito surpreendemente - uma via revolucionária, teríamos uma Europa fragilizada se a luta não fosse bem sucedida nos outros continentes. E daí que fosse preciso um regime autoritário do tipo fascista e aquela conversa toda que vocês têm tido perante o nacionalismo do PCP.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-13698233446256678992012-12-19T15:40:51.838+00:002012-12-19T15:40:51.838+00:00Bom, eu não creio que a questão seja só a Europa.....Bom, eu não creio que a questão seja só a Europa... Agora espero que se um dia se discutir uma qualquer (bem-vinda) intercontinentalização das lutas não se venha com o argumento que isso seria pouco pois ainda faltaria Vénus, Marte e Júpiter...João Valente Aguiarhttps://www.blogger.com/profile/10073044844477720063noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-5995168545448899652012-12-19T15:26:12.693+00:002012-12-19T15:26:12.693+00:00Sim, essa maquinaria AINDA é produzida nos países ...Sim, essa maquinaria AINDA é produzida nos países desenvolvidos da zona euro. Mas a existir "uma mudança radical", uma geração inteira de trabalhadores europeus (esses mesmos da grande produtividade, engenheiros e operários especializados) seria confrontada com algo que já acontece em Portugal: fico aqui (na Europa, não Portugal) a receber um salário de miséria ou emigro para outra região do globo? E isto para não dizer que as grandes riquezas estão em offshores intocáveis. E isto para não falar num ataque especulativo que poderia destabilizar o euro, etc. etc.<br />Penso que no meio do vosso realismo, salutar, estão apenas a trazer a dimensão europa vs portugal para o debate, mas a Europa é ainda insuficiente.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-78514592877223038282012-12-19T14:50:47.749+00:002012-12-19T14:50:47.749+00:00Mas se essa maquinaria é produzida nos países dese...Mas se essa maquinaria é produzida nos países desenvolvidos da zona euro e se a zona euro tem um excedente de 10,2 mil milhões de euros no comércio externo as coisas não se podem colocar no mesmo plano...<br /><br />Riqueza no capitalismo não é ter minérios e matérias-primas, mas ter uma superior produtividade do trabalho e, por essa via, aumente o volume global de mais-valia produzida.João Valente Aguiarhttps://www.blogger.com/profile/10073044844477720063noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-43050699625596289242012-12-19T14:02:21.458+00:002012-12-19T14:02:21.458+00:00Mas se em vez de acontecer apenas em Portugal, tiv...Mas se em vez de acontecer apenas em Portugal, tivéssemos uma mudança radical na política de toda a UE, não aconteceria também que<br />«o financiamento externo em dólares para a compra de maquinaria de alta intensidade tecnológica, de matérias-primas e mesmo de alimentos e produtos de consumo corrente seria muito mais caro»?Anonymousnoreply@blogger.com