tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post4592718654385575022..comments2023-12-08T17:05:22.577+00:00Comments on Vias de Facto: A "comunidade de destino" — de "pendor redistributivo e socializante" — que João Rodrigues nos promete através do "espectro da fusão do ideal de autodeterminação dos povos com a questão social"Vias de Factohttp://www.blogger.com/profile/17208417609194364156noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-12610225285377463402014-02-20T18:45:08.066+00:002014-02-20T18:45:08.066+00:00Caro Libertário,
aprovo plenamente a conclusão.
M...Caro Libertário,<br /><br />aprovo plenamente a conclusão.<br />Mas ressalvaria o seguinte ponto, que talvez mereça a tua concordância: a integração transnacional e/ou supranacional das oligarquias governantes ainda não atingiu o grau da unificação global. O que quer dizer que as oligarquias chinesa, euro-americana, russa, etc. continuam a desenvolver políticas de potência e a formar ou a tentar formar blocos hegemónicos. E isto pode dar origem, sobretudo se não substimarmos a estupidez ou o imediatismo ávido dos campos em presença, a conflitos graves. Mas, como é patente no caso da Ucrânia, só o internacionalismo assumido sem ambiguidades pode abrir uma via alternativa à que leva os "plebeus" que servem de soldados aos dois campos em contenda (o pró-russo e o dos herdeiros dos fascistas da época da Segunda Guerra Mundial e dos anos imediatamente anteriores) ao destno de carne para canhão de fracções oligárquicas rivais.<br /><br />Abraço<br /><br />mspMiguel Serras Pereirahttps://www.blogger.com/profile/15037992737494978391noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-55738637319513921092014-02-20T15:42:18.796+00:002014-02-20T15:42:18.796+00:00Num curto comentário há sempre um grau elevado de ...Num curto comentário há sempre um grau elevado de simplificação, como compreende o Pedro Viana, no entanto reafirmo o que disse. Ao contrário de outras épocas onde predominava a conflitualidade, e a contradição, entre os interesses das diversas classes dominantes, hoje predomina a «solidariedade», ou se quiser, a comunhão de interesses. O que se passa na Ucrânia ou, se quiser, em Portugal de conflitos entre o PS e o PSD/CDS, ou entre o Pingo Doce e o Continente, são da ordem das contradições secundárias...<br /><br />Ou seja, as classes dominantes e principalmente os seus sectores fundamentais dos EUA à Europa, da China à Rússia e Índia, do Brasil à Indonésia sabem aliar-se e actuar, sempre que necessário de mútuo acordo para preservar a Ordem reinante.<br />Daqui a umas décadas e principalmente por razões que podem ter a ver com a tal escassez de recursos, a crise ambiental ou uma crise económica descontrolada, pode ser que voltemos a ter uma predominância de conflitos graves dentro das classes dominantes.<br />Apesar de tudo, a nós, os plebleus, só nos resta o internacionalismo para mudar as sociedades e o mundo...Libertárionoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-8496714004804094192014-02-20T11:40:26.502+00:002014-02-20T11:40:26.502+00:00A ideia de que as "classes dominantes são ost...A ideia de que as "classes dominantes são ostensivamente «solidárias» (entre si) e «internacionalistas»" está em contradição com a existência de conflitos, que não são poucos, que não têm na sua origem uma luta entre classes. O que se passa actualmente na Ucrânia é a prova mais evidente de tal. A solidariedade intra-classista tem interesse para os integrantes dessa classe, porque reforça a sua força perante outra classes, enquanto há recursos materiais em abundância suficiente para que a sua distribuição deixe satisfeitos todos os que pertencem à classe. Faltando estes… <br /><br />O recrudescimento do nacionalismo é, no essencial, quer à Direita quer à Esquerda, uma resposta à crescente escassez de recursos, em particular, em quantidade suficiente para alimentarem a espiral "produtiva" Capitalista. Tanto uns como outros apenas pretendem salvar o sistema sócio-económico actual. Vão-se dar mal. Aliás, vamos todos dar-mo-nos muito mal…Pedro Vianahttps://www.blogger.com/profile/00246186627900871576noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-68531134106480637752014-02-19T18:29:39.716+00:002014-02-19T18:29:39.716+00:00Assino por baixo o excelente comentário do Libertá...Assino por baixo o excelente comentário do Libertário. Infelizmente poucos à esquerda mostram a mesma clarividência.João Valente Aguiarhttps://www.blogger.com/profile/10073044844477720063noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-16914455909394288122014-02-19T18:02:18.693+00:002014-02-19T18:02:18.693+00:00Nem mais, camarada Libetário, nem mais…
Abraço
m...Nem mais, camarada Libetário, nem mais…<br /><br />Abraço<br /><br />mspMiguel Serras Pereirahttps://www.blogger.com/profile/15037992737494978391noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-39116731828521380812014-02-19T11:21:21.060+00:002014-02-19T11:21:21.060+00:00Quando se comemoram os 150 da Associação Internaci...Quando se comemoram os 150 da Associação Internacional dos Trabalhadores que deu forma ao internacionalismo operário e a uma estratégia anti-capitalista à escala europeia, para não dizer mundial, vem a velha esquerda institucional recuperar o «nacionalismo» já que há muito deixou de lado o internacionalismo desde que se dedicou a criar partidos e sindicatos nacionais. <br /><br />Hoje que as classes dominantes são ostensivamente «solidárias» (entre si) e «internacionalistas», chega pois a ser caricato, ou trágico, que sejam as classes dominadas a adoptar o «nacionalismo» que as irá derrotar de forma duradoura. <br /><br />Talvez esteja na hora de olhar para a história e recuperar a memória da luta social nos dois últimos séculos...Libertárionoreply@blogger.com