tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post848161881094912836..comments2023-12-08T17:05:22.577+00:00Comments on Vias de Facto: Sindicalismo MetropolitanoVias de Factohttp://www.blogger.com/profile/17208417609194364156noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-84602054554819967492011-11-11T23:55:04.913+00:002011-11-11T23:55:04.913+00:00Obrigado André. Estou certo que se trata que se tr...Obrigado André. Estou certo que se trata que se trata de um livro que poderá aclarar um pouco mais esta questão.<br />Abraçonome-qualquerhttps://www.blogger.com/profile/00144518578128762936noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-46436355215459197222011-11-11T17:12:24.426+00:002011-11-11T17:12:24.426+00:00Stephen Schecter, corrijo.Stephen Schecter, corrijo.André Carapinhahttps://www.blogger.com/profile/09292769604482335909noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-58930556203778262322011-11-11T17:11:51.368+00:002011-11-11T17:11:51.368+00:00Um outro livro muito interessante relativamente às...Um outro livro muito interessante relativamente às questões que o Nuno coloca, especialmente neste último comentário, é o "Política de Libertação Urbana", do Stephen Schcter, um marxista heterodoxo canadiano, que estou a ler precisamente neste momento, e que curiosamente foi traduzido pelo Miguel Serras Pereira.André Carapinhahttps://www.blogger.com/profile/09292769604482335909noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-11994769734634566652011-11-11T11:27:07.929+00:002011-11-11T11:27:07.929+00:00Agradeço desde já pelas respostas, tanto do Miguel...Agradeço desde já pelas respostas, tanto do Miguel como por parte do Zé Neves, pois parece-me que as duas deram o sentido que procurava para esta questão e me tinha faltado no primeiro comentário. Irei pesquisar as fontes que referiu de forma a poder conhecer um pouco mais estes temas.<br />No entanto, e começando pela ideia de fábrica social, parece-me que a ideia da transição de operário-massa para operário social, encontra ligação de uma outra ideia que o Zé Neves já tinha abordado, que é a da passagem da fábrica, aqui num sentido mais físico de localização, para a uma fábrica em larga escala que poderá ser a metrópole, inserindo-se nela uma gama complexa e variada de novas formas de produção e interacção social. Esta ideia de metrópole como fábrica parece-me relacionada com o já referido operário-social, ainda que não se esgote nela, mas a qual, com alguns ajustamentos, poderá ser transporta para a de cidadania e de democratização do trabalho, encontrando claramente expressão na tradição da Comuna, como bem refere o Miguel, e na ideia de direito à cidade como espaço de participação e auto-gestão. Parece-me ser um tema com inúmeras possibilidades de investigação e que podem possibilitar novas formulações de propostas.<br />Abraçonome-qualquerhttps://www.blogger.com/profile/00144518578128762936noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-91129847443988837052011-11-11T10:09:08.984+00:002011-11-11T10:09:08.984+00:00Miguel, vou guardar esse titulo para o dia da grev...Miguel, vou guardar esse titulo para o dia da greve... <br /><br />Nuno, as questões que coloca são muito importantes e agradeço-lhe desde ja o comentário. Sim, em boa parte a expressão sindicalismo metropolitano vem da tradição autonomista italiana, embora o seu ponto de partida seja o operário e não o espaço (a ideia de fábrica social, de um operário que passa de operário-massa a operário social, etc.). um bom sítio para encontrar algumas reflexões que caminham nesse sentido (e já mais próximo do universo académico a que faz referência) é um ou outro número da revista futur anterieur (encontra depositados todos os números no site da revista multitudes). também valeria a pena ver as primeiras coisas que o massimo cacciari, hoje à frente da cidade de Veneza..., escreveu sobre o tema, assim como um livro do Pier Vittorio Aureli, sobre arquitectura e autonomia (neste caso tomando distâncias em relação às perspectivas de Negri, mas ainda no quadro de uma reflexão pós-autonomista).<br />abçZé Neveshttps://www.blogger.com/profile/15919253988564158522noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-36032775240489713062011-11-11T09:15:22.014+00:002011-11-11T09:15:22.014+00:00Belo post, grande camarada Zé Neves.
Só é pena que...Belo post, grande camarada Zé Neves.<br />Só é pena que o título não seja o "À greve, cidadãos" com que rematas o teu raciocínio - mais claro e mobilizador do que o (nada mau, também) "sindicalismo metropolitano".<br /><br />O comentário do Nuno também tem que se lhe diga. Com efeito, a ideia de "direito à cidade" de Lefebvre e os seus projectos de uma "carta" ou "contrato" de cidadania, têm a vantagem de incluir a esfera produtiva em sentido estrito, com as suas exigências de democratização ao nível do trabalho, mas sem se limitarem a ela, e reivindicando a generalização da participação e do autogoverno ao conjunto da cidade - na tradição da Comuna e contra o primado governante da economia. <br /><br />Abraço para ambos<br /><br />miguel(sp)Miguel Serras Pereirahttps://www.blogger.com/profile/15037992737494978391noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2525053614363345408.post-65939297342875687432011-11-11T01:54:42.072+00:002011-11-11T01:54:42.072+00:00Em primeiro lugar, devo dizer que sou estudante de...Em primeiro lugar, devo dizer que sou estudante de Geografia e, como tal, escrevo este comentário ao artigo em questão não só por um interesse histórico e ideológico em relação ao tema abordado mas, essencialmente, pela ligação que aqui se coloca entre sindicalismo e metrópole. <br />Para além da questão da mobilidade espacial, desde a simples deslocação à apropriação, as quais, a meu ver, estão intrinsecamente associada a questões sociais, e entre elas, claramente, o trabalho. Para lá da questão de um processo histórico recente de desindustrialização no ocidente e relocalização em países onde a exploração capitalista pudesse ser mais facilitada, originando vários problemas sociais, tanto para no local de partida como no de chegada. E, para além da noção de salto de uma lógica de luta sindical que passa da fábrica para a metrópole, a minha pergunta é se, com tal alteração, não se torna igualmente necessário um reequacionamento crítico do espaço dentro de uma lógica anti-capitalista, em especial na teoria marxista, de forma a analisar as várias formas de produção e consumo do espaço, a sua carga simbólica e inclusivamente de manifestação de poder como se pode observar pela lógica de propriedade e/ou apropriação, bem como em relação às limitações e potencialidades que o espaço poderá representar para uma luta de superação do capitalismo?<br />Tenho lido alguns trabalhos de teóricos que tratam a questão espacial - geógrafos como David Harvey e Neil Smith, bem como alguns cientistas sociais de outros áreas como Sharon Zukin, Saskia Sassen, Manuel Castells ou Henri Lefebvre. Mas o tema que aqui aborda, ao que julgo saber por anteriores intervenções suas, oriunda do sindicalismo italiano dos anos 70 e com especial contributo teórico de Antonio Negri, parece-me estar ainda relativamente inexplorada, mesmo que pareça ser capaz de dar contributos importante não só para uma crítica do espaço urbano como, principalmente, para possíveis formas de luta a nível sindical, como bem enumera no fim do artigo.<br />De momento, a contribuição mais interessante para este tema parece-me ser a de David Harvey, em especial através de uma ideia que o próprio vai buscar a Lefebvre, e que pode ser encontrada num artigo intitulado "The Right to the City", onde chega a fazer uma ligação entre as revoluções que sucederam em Paris durante o séc.XIX e o urbanismo. O artigo, se lhe interessar, poderá ser encontrado no seguinte link http://newleftreview.org/?view=2740<br />Acho que me estendi um pouco no comentário, e também me parece-me que não fui muito claro, mas de facto este é um tema que tema me interessou bastante e gostaria de saber um pouco mais a sua opinião sobre o mesmo.nome-qualquerhttps://www.blogger.com/profile/00144518578128762936noreply@blogger.com