24/01/11

Vencedores e vencidos

por Miguel Madeira
Vencedores:

Cavaco Silva
José Manuel Coelho
Fernando Nobre

Vencidos:

Manuel Alegre
Defensor de Moura
sistema informático
Bloco de Esquerda

Empate

Francisco Lopes

(a ordem não é arbitrária)
Share |
às 00:13

6 comentários:

Anónimo disse...

o último da lista dos vencidos é o mais vencido ou o menos vencido?

24 de janeiro de 2011 às 00:19
rui disse...

quê? o Francisco Lopes, o candidato das "amplas massas" teve pouco mais de metade dos votos de um desconhecido de extrema direita e "empatou"? Depende do que se entende por empatar.
E atenção, se contabilizarmos as tais abstenções brancos e nulos, a percentagem da votação em Lopes é marginal...
para um candidato "de ruptura" é duro.

24 de janeiro de 2011 às 00:31
Anónimo disse...

Então e o PS não entra nas contas? Eu cá punha-o na lista vencedora. É óbvio que Sócrates votou Cavaco.

24 de janeiro de 2011 às 00:38
Ricardo Alves disse...

Concordo com o post, à excepção do Francisco Lopes, que foi claramente derrotado: perdeu mais de um terço dos votos que Jerónimo tinha tido há cinco anos.

24 de janeiro de 2011 às 00:49
Vítor disse...

Só discordo com a posição do Fernando Nobre; punha-o na categoria dos que empataram. Acaba com uma percentagem que é digna mas, por não dar para a segunda volta, é perfeitamente inconsequente e a carreira política dele provavelmente acaba aqui. Vai poder ufanar-se que concorreu a umas presidenciais sem apoio partidário e teve 14%, mas fica sempre uma interrogação sobre se o esforço serviu para o que quer que fosse. Não sai vitorioso porque não é eleito PR nem parece existir a possibilidade (ao contrário do que acontece com o Coelho) de que aproveite estes votos para fazer o que quer que seja em termos políticos daqui para a frente.

O resultado do Lopes é apenas assim-assim. A percentagem bate certo com aquilo que o PCP teve nas últimas legislativas e com aquilo com que tem aparecido na maioria das sondagens. Nem está muito aquém daquela que o Jerónimo (na altura já secretário-geral) teve em 2006. Não embaraça o partido nem é por aqui que ficam comprometidas quaisquer aspirações que ele possa ter a ser secretário-geral. Ainda que conceda que a diferença em termos absolutos face às últimas presidenciais possa ser matéria de reflexão, estar a fazer disto uma derrota clara parece-me abusivo, Ricardo Alves.

rui, o Coelho poderia mais facilmente ser conotado com a extrema-esquerda e tenho dúvidas de que, na altura em que foram votar, ainda houvessem muitos eleitores que não soubessem quem ele é.

24 de janeiro de 2011 às 04:22
Ricardo Alves disse...

Vítor,
então o eleitorado do PCP não era, supostamente, sempre presente, sempre mobilizável? O que aconteceu desta vez, num contexto em que FL era o único candidato à esquerda do apoiado pelo PS?

24 de janeiro de 2011 às 10:45

Enviar um comentário

Subscrever: Enviar feedback (Atom)