24/09/10
Sugaram o sangue e outra coisa qualquer ao Queirós
por
Luis Rainha
«Sugaram-me não só o sangue, mas também a dignidade», queixa-se a criatura, pouco antes de se comparar a Cristo, num linguajar remotamente parecido com o Português. A sério: «é uma história em que no final aparecem os soldados romanos para crucificar aquele que em determinado dia no templo perdeu a paciência com os mercadores na defesa exclusiva dos interesses da selecção e dos seus jogadores que era a responsabilidade primeira deste homem». Tudo isto seria cómico se não fosse grave: já se tornou claro que daqui a uns meses o Estado vai ter de pagar uma grossa maquia ao seleccionador mais incapaz das últimas décadas.
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2 comentários:
Incapaz vírgula, porque parece que lá da vidinha dele sabe o homem cuidar muito bem.
Os requebros do estado de direito democrático só importam para pessoas de primeira e assuntos "importantes"?
O rigor das observações não deveria sobrepor-se a subjectividades legítimas, como, neste caso, não se gostar do homem?
Só pergunto.
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