19/11/10
"Tirem este gajo daqui, que a avenida é só nossa"
por
Luis Rainha
Presumo que o Renato esteja a ser irónico quando se espanta perante o inqualificável sectarismo de quem emite um comunicado destes. Só se admira quem não sabe com quem está a lidar.
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8 comentários:
Pura e lamentável demagogia politiqueira por parte do Luís Rainha !
O 1º comunicado da Paz sim, Nato não que cita já é de 13 de Outubro (!!!)ou seja, há tempo mais que suficiente para que o pessoal do Pagan e seus apoiantes percebessem que tinham de tratar da vida por si próprios e não pendurarem-se numa manifestação convocada e trabalhada por outros.
Se alguém, colectiva e organizadamente, quer participar numa manifestação com os seus próprios objectivos ou orientação e designadamente num quadro de acções de «desobediência civil» só tem um caminho democrático a seguir: organizar a sua própria manifestação, mobilizar para ela e, como a lei impõe, comunicá-la ao governo civil.
Não, Luís Rainha, não adianta o truque fraudulento de «a avenida é só nossa».
A Avenida estava livre para o Pagan ou para o quisesse ter comunicado coma antecedência legal, às 9, 10, 11, 12, até 13 hs. Não quiseram ? Então não se queixem.
Lamentavel é as pessoas não entenderem que essas "manobras de bastidores" não interessam a mais ninguém do que aos próprios envolvidos. Importante, urgente e difícil é convencer aqueles que não sabem que é "o PAGAN nem a Paz sim, Guerra não" a estarem lá.
Enquanto se perde tempo com estas idiotices o verdadeiro inimigo agradece.
Grande camarada Luis,
no final deste post do Renato T há um parágrafo que diz: "No barulho, parece que a única balda é a do BE (que terá aproveitado a deixa e abandonou a PAGAN) não se sabendo ainda se e como participará no protesto".
Não achas que é com legítima impaciência que devemos aguardar que o dito BE esclareça a sua posição sobre esta questão, que não se afigura propriamente de somenos?
Abraço para ti
miguel sp
Quem ignore o que é o CPPC pode ficar a fazer de conta que acredita em fadas. E pode até fantasiar essa parvoíce da "manifestação convocada e trabalhada por outros".
Mas no próximo 25 de Abril podem só lá estar o Vasco Lourenço e amigos. Isto a fazer fé nessa ideia da propriedade original e inviolável das manifestações.
Eu, por mim, já não vou lá estar,
Ainda se está nesta fase?! É que a última vez que assisti a uma coisa do género foi para aí em 75 quando a Associação Democrática Portugal/China e a Associação Democrática Popular Portugal/China (ou similares...) acabaram à pancada durante um exposição organizada já não sei por qual das associações.
Claro que depois disso, tb. vi A Vida de Brian... Continua, pelos vistos, actual para caraças.
Pelos vistos, segundo a neste caso «douta opinião» de Luís Rainha a ideia de «manifestação convocada e trabalhada por outros» é «parvoíce».
Como todos sabemos, as manifestações caem do céu aos trambolhões e aparecem de geração espontânea.
Pelas filosofias que estão sendo expostas nesta matéria,parece que até seria uma violência inadmissível se os «serviços de ordem» da manifestação impedissem um grupo de desfilar a 20 m.da cabeça da manifestação com um dístico a dizer «A SEGUIR- TODOS A PARTIR MONTRAS NA BAIXA».
Não há nenhuma «propriedade inviolável de manifestações» no que respeita à participação individual.
Já quanto a organizações ou grupos organizados a regra elementar é a seguinte: ou se entendem com os organizadores ou fazem a sua noutro sítio e hora , dando livre expressão às suas consignas e exibindo o seu apoio de massas.
Acho que ao abdicares de ir, estás a ser mais naive ainda do que eu, com a agravante de ser isso que querem os pastores.
Acusas bem o PCP, numa posta adiante, de violar a constituição que vender ser a sua alma, clamando pelo direito de admissão aos movimentos e às lutas concretas, mas depois abdicas de ir ao terreno dizer, entre outras coisas, que isso não é bem assim.
Cumps.
Renato T.
Ó SENHOR Renato, mas que patacoada mistifIcadora é essa do «direito de admissão».
Todos os cidadãos são livres de ir e integrar a manifestação.
Podia dar aqui uma DATA DE EXEMPLOS EM QUE O RENATO NÃO RECONHECERIA O DIREITO A UMA ORGANIZAÇÃO DE SE PENDURAR NUMA MANIFESTAÇÃO PROMOVIDA POR OUTROS.
Até o Bloco suponho quando, com o seu infeliz gosto, desfila em bloco no 1º de Maio, tem o cuidado de obter o prévio acordo da CGTP-IN.
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