A dissidência de Carvalho da Silva relativamente a uma militância comunista que, não obstante a sua capacidade de trabalho, foi determinante na projecção pessoal de que hoje goza, sobe-lhe a quotação de mercado.
O casmurro de ontem é o livre pensador de hoje; bastou-lhe encetar um trilho de afastamento face ao partido que era (é ainda?) o seu, bem como ao próprio MSU da CGTP-In.
Veremos o seu percurso daqui para a frente.
Quanto aos que ficam, terão de decidir no quadro dos estatutos da CGTP o futuro da central. Os dirigentes sindicais, quer nos sindicatos quer na central, são eleitos, não são nomeados por partidos.
Quanto ao Paulo Pedroso, que encontramos na sequência do link do sr. João Tunes, é de facto pena que não dedique tanto tempo à UGT (cujas ligações ao status quo são muitíssimo mais nocivas aos trabalhadores do que a influência comunista na CGTP) quanto aquele que emprega em artigos disparatados.
Ora, disse a Morsa ao Carpinteiro vamos ter muito que falar: de botas, e lacre, e veleiros, de reis, e couves da casa, de saber porque ferve o mar, ou se há porcos com asas.
Lewis Carroll
Alice do outro lado do espelho, cap. IV
5 comentários:
render da guarda
implica nova guarda
não clones da guarda original
é a jovem guarda sempre velha
é mais um lobby de prvilégios
que uma liderança
líderes deviam importar-se com quem lideram
líderes que acima de tudo querem a sua própria existência acima daqueles que supostamente lideram
chamam-se kadahfi's?
A dissidência de Carvalho da Silva relativamente a uma militância comunista que, não obstante a sua capacidade de trabalho, foi determinante na projecção pessoal de que hoje goza, sobe-lhe a quotação de mercado.
O casmurro de ontem é o livre pensador de hoje; bastou-lhe encetar um trilho de afastamento face ao partido que era (é ainda?) o seu, bem como ao próprio MSU da CGTP-In.
Veremos o seu percurso daqui para a frente.
Quanto aos que ficam, terão de decidir no quadro dos estatutos da CGTP o futuro da central. Os dirigentes sindicais, quer nos sindicatos quer na central, são eleitos, não são nomeados por partidos.
Quanto ao Paulo Pedroso, que encontramos na sequência do link do sr. João Tunes, é de facto pena que não dedique tanto tempo à UGT (cujas ligações ao status quo são muitíssimo mais nocivas aos trabalhadores do que a influência comunista na CGTP) quanto aquele que emprega em artigos disparatados.
Uma correcção ao artigo que linka: não me parece que os irmãos lopes se tenham afastado. Diz que um deles é deputado e tudo.
Quer-me parecer que se trata mais de "wishfull thinking" pêéssiano do que análise sociológica séria e fundamentada.
A ver vamos, como diria o cego...
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