07/06/12
Intervenção de Slavoj Zizek no comício do Syriza (legendado em português)
por
Miguel Serras Pereira
Nem tudo o que Zizek diz é ouro — a concepção do papel e da "representatividade" do "partido, a referência ao "Estado moderno", etc. —, mas vale a pena ouvir esta intervenção e tomá-la como ponto de partida para outras que, numa perspectiva democrática, são indispensáveis à acção.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Ola,
Não ouvi tudo, mas gostei do que ouvi. A Europa dos povos não se fara sem os povos. O ponto essencial é que se perceba, à esquerda, que não podemos permanecer reféns dos nossos medos, nem comprazer-nos com tiros-no-pé em barricadas de pacotilha.
Podemos não concordar com o programa do Syriza, mas devemos aplaudir com entusiasmo o facto de esse partido colocar ao centro das suas propostas a questão da construção europeia, mostrando-se desta forma um interlocutor muito mais responsavel do que aquilo de que é normalmente acusado.
Abraços
Olá, caro J.Viegas: Não acredito,palavra, que tenha apreciado o salmigondis lenino-populista de estaleca UNI do pobre Zizek...Salut! Niet
Caro Niet,
Como disse, não ouvi tudo. Bom, va la, se calhar selecionei um bocadinho o que gostei de ouvir...
Salut !
Como sinto que é um homem heterodoxo, generoso e justo, caro J. Viegas, aqui vai um flash do que penso sobre o nosso lugar na alquimia da sociedade e na sua auto-instituição,ié, transformação revolucionária: " Há uma guerra histórica, iniciada pelo demos grego e pelos primeiros filósofos da Jónia, que conhece prolongados eclipses,que se reanima periodicamente, e que é, no nosso período histórico, retomada pelas secções pariseenses de 1792 e 1793, pelos operários ingleses que fundam as primeiras Unions, pela Comuna de Paris, pelos operários e intelectuais de Budapeste. Guerra contra a subordinação a um grupo dominante, contra os mitos, contra todas as ideias simplesmente já feitas, contra a instituição estabelecida da sociedade enquanto instituição da heteronomia. Enquanto a sociedade continuar dividida assimétrica e antagonicamente esta guerra não acabará. Cabe a cada um escolher o seu campo ", C. Castoriadis, Une société à la dérive ". Salut! Niet
Enviar um comentário