o psd/cds cederem aos bancos é uma redundância visto eles serem o partido da banca. Nunca na vida fariam algo contra o interesse do capital. As pessoas bem podem aturar aquilo que votaram
Também podemos acusar o BE e o PCP de serem coniventes com as políticas das classes dominantes por se recusarem a ultrapassar o quadro do sistema...Quando esses partidos centram a sua actividade fundamental, e quase única, no Parlamento e quando nas lutas de empresas e na ruas fazem o papel de polícias da Ordem estão a demonstrar como são realmente co-gestores deste sistema político. Não são obra do acaso todos os elogios a que assistimos, da parte dos donos do Poder, ao papel "responsável" do PCP, BE e CGTP...
" Estamos numa guerra, sim,mas não se trata de uma guerra económica; mas, sim, de uma guerra mundial contra a economia ", Raoul Vaneigem. Todos sabemos que o pensamento único, o label e prática da economia neoliberal, se transformou numa ditadura por agora suave onde os manipuladores financeiros se encarregaram de fazer o trabalho sujo das élites mundiais. Como sublinha Vaneigem, e podia citar também Scheer, Brauman ou Fayazmanesh," O pior será a ausência de uma consciência do humano, a falta de inteligência sensível, a violência sem consciência porque nada é mais favorável para as máfias negocistas( de Wall Street a Bruxelas...) que o caos, o desespero, a revolta suicida e este nihilismo que promove a ambição cúpida sem reservas- onde o dinheiro, até na sua desvalorização precipitada, se impõe como o único valor ". Niet PS. Dupliquei texto, pois, primeira versão pode ter sido anulada por avaria momentânea.
«BE acusa PSD e CDS de cederem aos interesses dos bancos PS acusa maioria PSD/CDS-PP de “recuar” e “ceder às pressões da banca”»
Fernando Madrinha - Jornal Expresso de 1/9/2007:
[...] "Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais." [...]
Paulo Morais, professor universitário - Correio da Manhã – 19/6/2012
[...] "Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex-políticos." [...]
[...] "Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters."
Ora, disse a Morsa ao Carpinteiro vamos ter muito que falar: de botas, e lacre, e veleiros, de reis, e couves da casa, de saber porque ferve o mar, ou se há porcos com asas.
Lewis Carroll
Alice do outro lado do espelho, cap. IV
5 comentários:
O que o PS diga não me interessa para nada porque faria o mesmo, apenas com uma lagrimita a escorrer-lhe pelo focinho.
o psd/cds cederem aos bancos é uma redundância visto eles serem o partido da banca. Nunca na vida fariam algo contra o interesse do capital. As pessoas bem podem aturar aquilo que votaram
Eu acuso o BE e o PCP
Também podemos acusar o BE e o PCP de serem coniventes com as políticas das classes dominantes por se recusarem a ultrapassar o quadro do sistema...Quando esses partidos centram a sua actividade fundamental, e quase única, no Parlamento e quando nas lutas de empresas e na ruas fazem o papel de polícias da Ordem estão a demonstrar como são realmente co-gestores deste sistema político.
Não são obra do acaso todos os elogios a que assistimos, da parte dos donos do Poder, ao papel "responsável" do PCP, BE e CGTP...
" Estamos numa guerra, sim,mas não se trata de uma guerra económica; mas, sim, de uma guerra mundial contra a economia ", Raoul Vaneigem. Todos sabemos que o pensamento único, o label e prática da economia neoliberal, se transformou numa ditadura por agora suave onde os manipuladores financeiros se encarregaram de fazer o trabalho sujo das élites mundiais. Como sublinha Vaneigem, e podia citar também Scheer, Brauman ou Fayazmanesh," O pior será a ausência de uma consciência do humano, a falta de inteligência sensível, a violência sem consciência porque nada é mais favorável para as máfias negocistas( de Wall Street a Bruxelas...) que o caos, o desespero, a revolta suicida e este nihilismo que promove a ambição cúpida sem reservas- onde o dinheiro, até na sua desvalorização precipitada, se impõe como o único valor ". Niet
PS. Dupliquei texto, pois, primeira versão pode ter sido anulada por avaria momentânea.
«BE acusa PSD e CDS de cederem aos interesses dos bancos
PS acusa maioria PSD/CDS-PP de “recuar” e “ceder às pressões da banca”»
Fernando Madrinha - Jornal Expresso de 1/9/2007:
[...] "Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais." [...]
Paulo Morais, professor universitário - Correio da Manhã – 19/6/2012
[...] "Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex-políticos." [...]
[...] "Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters."
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