https://eu2015.lv/images/news/2015_01_11_Joint_statement_of_ministers_for_interrior.pdf
At the invitation of Bernard Cazeneuve, Minister of the Interior of the French Republic, the ministers of the interior/ and or justice of Latvia, Rihards Kozlovskis, President Pro Tempore of the EU Council of Ministers, of Germany, Thomas de Maizière, of Austria, Johanna Mikl-Leitner, of Belgium, Jan Jambon, of Denmark, Mette Frederiksen, of Spain, Jorge Fernandez Diaz, of Italy, Angelino Alfano, of the Netherlands, Ivo Opstelten, of Poland, Theresa Piotrowska, and of the United Kingdom, Theresa May and of Sweden, Anders Ygeman, met on January 11, 2015, in Paris and adopted the following statement in the presence of European Commissioner for Migration and Home Affairs Dimitris Avramopoulos, Attorney General of the United States Eric H. Holder, Jr., United States Deputy Secretary of Homeland Security Alejandro Mayorkas, Steven Blaney, Minister of Public Safety of Canada, and European Counter-Terrorism Coordinator Gilles de Kerchove. (...)
We reaffirm our unfailing attachment to the freedom of expression, to human rights, to pluralism, to democracy, to tolerance and to the rule of law (...)
We are concerned at the increasingly frequent use of the Internet to fuel hatred and violence and signal our determination to ensure that the Internet is not abused to this end (...)
13/01/15
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1 comentários:
Julian Assange em entrevista à Carta Maior
«Há um ano que os setores vinculados a este modo de ver as coisas propõem um aumento da vigilância massiva e um corte das liberdades. Estão em retrocesso por todas as denúncias que houve sobre os excessos de espionagem cometidos pelos governos, inclusive com os seus próprios aliados. O que estão tentando fazer é aproveitar esta situação para recuperar o território perdido.»
Acredita que houve um fracasso dos serviços secretos franceses?
É o que estão a tentar esconder. Os serviços de segurança da França sabiam das atividades dos responsáveis pelo massacre e, no entanto, deixaram de vigiá-los. Por que os irmãos Kouachi, conhecidos por seus laços com extremistas, não estavam sob vigilância? Cherif Kouachi havia sido condenado por crimes terroristas. Longe de estar enviando mensagens criptografadas, eles se comunicaram centenas de vezes antes e durante os ataques com celulares comuns. Há muitas perguntas. Por exemplo, por que os escritórios da Charlie Hebdo não estavam mais protegidos dadas as duras críticas da revista ao Islão? Como os conhecidos jihadistas conseguiram armas semiautomáticas na França? Apresentaram os assassinos como supervilões para ocultar a própria incompetência dos serviços. A verdade é que os terroristas eram amadores bastante incompetentes que bateram o carro, deixaram as suas cédulas de identidade à vista e coordenaram os seus movimentos por telefone. Não era preciso uma vigilância massiva da internet para evitar este facto: era necessária uma vigilância específica.
Uma perceção bastante ampla é que você e o Wikileaks se opõem à vigilância eletrónica. Na verdade, você faz uma clara distinção entre vigilância massiva e vigilância com objetivos definidos.
A vigilância massiva é uma ameaça à democracia e à segurança da população, pois outorga um poder excessivo aos serviços secretos. O argumento para defendê-la é que assim se pode encontrar gente que não se conhecia de antemão. O que vemos, no caso de Paris, é que os protagonistas foram identificados. Deveria haver uma investigação profunda de como foram cometidos esses erros, apesar de minha experiência ser que isto não vá acontecer porque estes serviços são corruptos e são assim por serem secretos. A vigilância massiva não é gratuita e, neste sentido, é uma das causas do que aconteceu, porque restaram recursos e pessoal para o que teria de ter sido a vigilância específica contra uma ameaça terrorista.
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