Não restam dúvidas de que o Norte de Portugal passa por uma das fases mais negras da sua história. Não cresce, não lidera, não se renova e, pior do que isso, nem sequer sonha. Estamos enfiados num túnel onde se não vislumbra a mais pequena luz. E era bom que fosse só uma graçola futebolística mas, infelizmente, não é!
Para muitos, nos quais me incluo, a principal razão é o sistema centralista de governo e a falta de uma liderança ou de lideranças fortes a norte que pudessem combater, ou até vencer, o centralismo lisboeta.
Muitos do que assim pensam chegaram agora à conclusão de que o remédio passa pela criação de um novo partido, esgotadas que julgam estar as hipóteses de fazerem valer as suas vontades e teses na militância no seio dos partidos existentes. Nestes muitos, que não sei quantos serão, tenho alguma relutância em incluir-me, não por causa do diagnóstico, mas por culpa da terapia.
Tenho tentado acompanhar o parto de perto, mas ainda não senti o click que me aliviasse o stress que é ser do Norte e viver neste país plantado a Sul. Começando pelo mais óbvio, ainda não vi líder que fosse novo nem gente nova que fosse líder.
Mas como neste tema a esperança deve ser sempre a última a capitular, era uma boa ideia que o movimento que quer chegar a Partido do Norte fosse capaz de organizar uma resistência popular que obrigasse o Governo de Lisboa a recuar no caso das novas portagens.
(publicado também aqui)
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