É por isso que uma das coisas que não encaixavam na narrativa sobre a revolta árabe era ver a multidão na Praça Tahrir a rezar. Não que a fé e a oração públicas sejam por si só incompatíveis com a laicidade de um Estado, mas porque não havia excepções na muralha de corpos prostrados. Não havia cristãos na multidão, não havia um ateu, um agnóstico, alguém que não fosse religioso, e permanecesse de pé ou à margem da oração?Pacheco Pereira terá visto as mesmas reportagens que eu? É que uma cena típica que era apresentada era, exactamente, os manifestantes muçulmanos a rezar e os manifestantes cristãos a fazer um cordão humano à sua volta.
28/02/11
Pacheco Pereira sobre as revoluções árabes
por
Miguel Madeira
Este artigo de Pacheco Pereira já foi analisado e criticado noutros sítios. Mas há uma parte que me chamou especificamente a atenção:
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Há um texto de Paulo Moura na Pública de ontem totalmente esclarecedor. Vou ver se consigo pôr online.
Está aqui, Miguel.
desculpem, a interrupção. é só para informar das Jornadas Galego Portuguesas de Edição Independente:
http://4.bp.blogspot.com/-ITbVNtWT9uI/TWgoYlMzhgI/AAAAAAAAJ4s/RsbehbvKbZY/s1600/Jornadasedi%25C3%25A7ao.jpg
hasta
pela primeira vez em muitos anos o PP anda à procura da rolha e de um discurso minimamente coerente sobre um assunto. tal é o medo de meter a parta na poça e diga e dizer algho "politicamente incorrecto". deixem washington e telavive encontrar o discurso, que rapidamente ele recuperará a segurança argumentativa.
Enviar um comentário