O número 109 da revista Ler (Janeiro de 2012) publica uma extensa entrevista, conduzida por Carlos Vaz Marques, com Manuel António Pina. Recomenda-se a leitura do texto e transcreve-se a breve passagem — que muito honra o Vias, entre outros preclaros nomes — em que o entrevistado dá conta das suas afinidades e leituras blogosféricas.
Há um conjunto de blogues de que sou afim: Entre as Brumas da Memória, duma senhora com quem até já me correspondi, o Der Terrorist, o Vias de Facto. E depois também frequento outro tipo de blogues: o Blasfémias, que é um blogue de direita, o 31 da Armada, monárquico, o Arrastão, o Aventar, o 5Dias, o Meditação na Pastelaria, da Ana Cristina Leonardo, de quem gosto muito, o Portugal dos Pequeninos…
13/01/12
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3 comentários:
" A norma em relação a que obedecemos é fictícia, os seus pressupostos sociais como o seu modelo, a etiqueta no status social, cessaram de existir; é reconhecida não por causa de ser ressentida como imperativa,mas por legitimar a ordem da ilegitimidade de onde subtrai as suas " superioridades ". T.W.Adorno
Este apontamento do M.S. Pereira devia abrir normalmente uma discussão profunda e assombrada da " missão " de um blogue. Ora, um silêncio sepulcral que o recepcionou gera perplexidade e drama. Por que não " libertar " a caixa dos comentários- como o fizeram nos seus golden days C.C. e Sá e V.P.Valente? A que titulo- por muita kantiana moral e sublime ética que o mova-dar lustre a juízos de valor do M.A. Pina, quando se sabe que Lisboa e Porto, as suas relações de força culturais, políticas e perspectivas, são quase antagónicas e super frívolas, tingidas pelo preconceito)s) de classe mais torcido e aleatório? Ou será que, como dizia também Adorno, uma nova ingenuidade nos agita e perverte aprovando com ambas as mãos quem, cometendo traições e baixezas, vendendo-se ao poder em companhia dos seus amigos, não precisa nem de manha nem de remorsos, muito menos de planificada perspectiva do seu " eu" para confundir o altruismo com o salve-se quem puder... Niet
Niet,
nasci no Porto, infância em Abrantes, adolescência e anos de aprendizagem em Lisbos - que esperas de um amontoado, assim ambulante (que continuo a sê-lo), de "relações de força culturais, políticas, e perspectivas […] quase antagónicas"?
Bom, salve-se quem puder? Mas não sei se quero "salvar-me" dos erros (quais ao certo?) que me apontas.
Golden days de CCS e VPV? Não, obrigado. E também não tos recomendo - nem aos próprios.
Salut!
msp
Caro MS.Pereira: Acho que me és caro.Ponto final. Sou dos "combatentes " de trincheira da primeira hora deste blogue, como é sabido.Sem título nem filiação,claro,como antecipada e claramente o reclamei.Fui o único que, contra a ignominia marxista-leninista e estalinista dos neófitos de Estaline lusitanos, se levantou e relembrou o teu passado político admirável e o teu perfil de intelectual sem fronteiras.Tens enormes responsabilidades,pois.Uma exortação e um desafio, corroborando linhas de força estratégicas de C. Castoriadis:" Há tarefas imensas a levar a cabo no plano da elucidação da problemática revolucionária, da denúncia da falsificação e das mistificações, da difusão de ideias justas e justificáveis, e de informações pertinentes, significativas e exactas; como também da propagação de uma nova atitude em relação às ideias e à teoria ". Salut! Niet
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