E que tal respeitarem os estatutos do partido?

O Rafael Fortes diz nos comentários ao seu post que não associa renovação com capitulação. Talvez não fosse má ideia, então, não intitular o dito post "da renovação à capitulação". Discordo, diga-se, da posição de Carlos Brito. E não tive nem tenho grande proximidade política com a Renovação Comunista; mas não tenho pachorra para a teoria da escalada segundo a qual "um tipo começa por duvidar do comité central e logo acaba a apoiar Sócrates"; é isso e beber leite de pequeno passar à coca-cola e acabar na cocaína.

Devo ainda dizer que, dos meus tempos de JCP e PCP, o único tipo que hoje sei que foi parar ao PS era um promissor quadro nacional da JCP que se destava por dizer que os camaradas do Ensino Superior de Lisboa queriam era ir para o PS, um quadro muito bem considerado pela comissão política do PCP.

E, já agora, não sei se o Rafael Fortes é militante do PCP ou não, mas se é (se não é, esqueçam) deveria guardar as suas críticas aos seus camaradas (que eu saiba Carlos Brito é militante do PCP) para a discussão interna, de modo a não enfraquecer o partido na praça pública. Respeitar os estatudos do partido não é uma má ideia, ou é?