Leiam, por favor, a seguinte peça e, depois, digam-me lá, camaradas, se sou só eu que acho acéfala, paternalista, anti-cívica e desmobilizadora e reaccionária esta declaração de Manuel Alegre.
Segundo o Público noticia, Cavaco Silva terá afirmado, na Guarda, que “não podemos excluir que aconteça uma crise grave, não só económica e social, mas também política”.
[Esta] afirmação de Cavaco Silva na Guarda deixou Manuel Alegre “perplexo”. À entrada para a Cooperativa Agrícola Carmim, em Reguengos de Monsaraz, o candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda acusou Cavaco de “deixar no ar uma ameaça de instabilidade” e de “lançar dúvidas” num momento em que “o país precisa de uma palavra de confiança e de estabilidade”.
“As declarações feitas pelo senhor Presidente da República, não sei se como candidato se como Presidente, num momento em que o país precisa de uma palavra de confiança e de estabilidade (…), geram instabilidade e lançam dúvidas”, afirmou [Manuel Alegre], aproveitando para sublinhar que hoje “devíamos congratular-nos com os resultados do leilão, que são bons para o país e são bons para os portugueses”.
12/01/11
Manuel Alegre e o espectro da instabilidade ( Ah, a estabilidade, pois, a estabilidade… II)
por
Miguel Serras Pereira
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentários:
Há quem diga, e eu acredito, que Cavaco faz melhores prestações gerindo os silêncios, eximindo-se de comentários ou declarações que, sabe, o prejudicam. Que pena Alegre não ter quem o aconselhe assim.
Enviar um comentário