Como todos sabem, Marx escreveu que, na história, a repetição da tragédia dava lugar à farsa. Mas eis que ao propor, por meio de um golpe de Estado "constitucional", um regime de discriminação, apoiando-se na proclamação do país como "Estado-nação judeu", o governo de Israel parece em vias de conseguir a repetição da tragédia da adopção das leis raciais nazis, bem como a do apartheid sul-africano, sem esquecer as trágicas experiências de confessionalismo integral dos regimes teocráticos islamitas. Já não é de farsa que se trata — ou só na medida em que a tragédia anunciada por um governo que reclama por linhagem e título de legitimação as vítimas do Holocausto se acompanha da tentativa ridícula de fazer passar a legalização da discriminação por compatíveis com a democracia. O que não nos deve fazer esquecer que episódios e proclamações ridículas foram um acompanhamento frequente, e que não alterou a sua natureza, da tragédia nazi.
El Consejo de Ministros de Israel aprobó este domingo el primer borrador de una norma que consagra el carácter judío del país por encima incluso de su naturaleza democrática. La Ley Básica, que proclama el “Estado-nación judío”, aún debe aprobarse en la Knesset –el Parlamento, donde comenzará a tramitarse esta misma semana- y, dada la polémica que ha suscitado, se asume que sufrirá modificaciones, pero por ahora mantiene elementos que hacen que el centro y la izquierda cataloguen el texto de “equivocado”, “crimen contra la convivencia” o “racista”. Además de esa primacía de los valores judíos, no garantiza literalmente la igualdad entre todos los ciudadanos y elimina el árabe como lengua cooficial. El 24,6% de la población de Israel (1,9 millones de habitantes) no profesa el judaísmo. Casi un millón y medio son árabes.
El texto, que es una fusión de dos propuestas nacionalistas, fue aprobado por los partidos de derecha y ultraderecha, Likud, Israel Beitenu y Casa Judía, y rechazado por los ministros de Hatnua (de la titular de Justicia, Tzipi Livni) y Yesh Atid (principal socio del primer ministro, Benjamín Netanyahu, liderado por el ministro de Finanzas, Yair Lapid). “En el Estado de Israel hay igualdad individual para todos los ciudadanos, pero el derecho nacional [está reservado] sólo para el pueblo judío”, ha defendido Netanyahu, provocando la ira de sus opositores.
02/12/14
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1 comentários:
A iniqua proposta de lei sobre a Nacionalidade provocou grandes desavenças no interior do Governo de coligação( centro-direita) de Israel. Bibi tentou negociar com a ala centrista contestatária incarnada por Livni e Lapid. Mas Lapid, o ministro das Finanças, abandonou a sala e foi demitido. A que se seguiu a demissão da ministra da Justiça, Tzipi Livni.Os dois demissionários opuseram-se radicalmente à lei celerada,anti-democrática e racista que o PM israelita iria tentar fazer passar no Parlamento. Lapid e Livni são dados como próximos dos Democratas USA. As sondagens colocam Peres, à beira dos 90 anos como Mário Soares, como eventual candidato...para resgatar o prestigio perdido dos Trabalhistas. Bibi Netanyahu desfruta do apoio dos Republicanos norte-americanos e das suas franjas ortodoxas sionistas.Ninguém consegue avaliar o impacto da celebração das eleições antecipadas em Israel para a Primavera 2015...com a guerra contra o ISIS e a crise derrapante no Egipto e na Libia como pano de fundo incontrolável. Niet
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