Álvaro Domingues às voltas com Serralves e a sua incontrolada propensão para o negócio. Pulsão que se alimenta dessa conveniente capacidade para confundir os "públicos" entre cidadãos e clientes, tudo a bem da sacrossanta "sustentabilidade".
"(...) Se a fundação não tem guito, que mude a programação e, em vez da arte pop, do minimalismo, do pós-minimalismo, da arte conceptual e da arte povera, que invista mesmo na arte pobre para os pobres. Ficávamos mais contentes, permanecia o amor ao museu e seguiríamos mais conciliados com uma verdadeira arte capaz de iluminar a nossa condição contemporânea de estarmos por conta de um punhado de ricos escandalosamente ricos a reinar num planeta de pobres desgraçados aos milhões.
Mas não, antes as missas das indústrias criativas, do desenvolvimento sustentável, das biclas, da natureza, dos animais, das vacas e dos bois que pastam na Quinta do Mata Sete(...)"
22/02/16
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