Jeremy Corbyn propôs medidas concretas para combater a desigualdade crescente na sociedade inglesa. Cameron, cujo programa político pugna por, e promove, essa desigualdade crescente, veio acusá-lo de ser um risco para a economia do país. Aquilo que Corbyn propôs foram, afinal, coisas simples. Coisas básicas que permitirão, pelo menos, tornar a sociedade menos injusta, o que não é de somenos. E que coisas são essas? Que terríveis coisas são essas que levam grande parte dos média, e a generalidade dos partidos e mesmo alguns sectores do Labour, a considera-las perigosas, fora de moda e até ridículas? São fundamentalmente duas: impor um rácio máximo entre os salários dos trabalhadores mais mal pagos numa empresa e os gestores de topo dessa mesma empresa e impedir o pagamento de dividendos aos accionistas das empresas que não paguem o salário mínimo a algum dos seus trabalhadores.
Nada mal para começar. Dois temas que escapam ao debate que por cá se trava e que escaparam ao famoso acordo à esquerda que por cá se celebrou. Corbyn pode ser mesmo um motivo de inspiração. Pena que não pareça ter data marcada a anunciada visita ao seu camarada Costa.
20/01/16
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Na Suécia o rácio é de 1 para 8. Já é tempo de mais países instaurarem este tipo de medida.
Poie é Graca Nazare, o exemplo da Suécia é excelente. Mas no caso inglês - como Corbyn disse, na intervenção que divulguei, o país mais desigual depois da América - a relaçção é de 150/1 quando em 1998 já era de 47/1. O consulado de Tony Blair e dos trabalhistas foi um período de grande "prosperidade" para este tipo de desigualdade. Cameron fez o resto e está a manifestar um enorme empenho em expandir o registo. Imagine-se o trauma que não seria baixar estes níveis para os níveis suecos. Uma acção que levaria a classificar o líde rtrabalhista como um doido varrido.
Enviar um comentário