O Secretário de Estado da Saúde sobre as smartshops - "O problema é que, só em 2012, em 32 semanas, inventaram-se 26 novas drogas. É mais do que uma por semana. Sabemos que, do ponto de vista da descrição química – e esta é que a grande questão da definição do âmbito da proibição em termos legais – é que basta alterar um radical para ser uma droga nova e, portanto, sabemos que vamos ter de andar sempre atentos, seguir o fenómeno e continuar a proibir estas drogas".
Ou seja, o resultado prático dessas proibições é incentivar à invenção de novas substâncias, que não estejam cobertas pelas proibições existentes e assim possam ser livremente comercializadas durante algum tempo. Desta forma, em vez de haver à venda substâncias estáveis e conhecidas, que possam ser facilmente acompanhadas de uma lista de possiveis efeitos secundários e contra-indicações, o que há é produtos acabados de inventar e que ninguém sabe bem quais os seus efeitos.
15/02/13
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3 comentários:
Nem mais. Em vez de se apostar na informação - através de obrigações relativas à rotulagem e certificação (como em relação aos produtos biológicos), ou campanhas de sensibilização, ou o que fosse, pagas com um imposto análogo ao do alcool - entra-se neste clima proibicionista absurdo, nesta condescendência de tratar as pessoas como criancinhas, cuja liberdade não termina onde começa a do outro, mas sim onde o legislador "paizinho" entende que termina.
Que coisa absurda.
mais uns psicóticos de 12 anos ou de 48 tanto nos faz
devia até ser obrigatório arranjar uma psicose
nem mais joão vasco para o gabinete do provedor
Em vez de se apostar na informação - através de obrigações relativas à rotulagem e certificação (como em relação aos produtos biológicos)
micotoxinas até fazem bem ao fígado
e ketamina dá-se aos cavalos há anos
viva o grande fungóide...
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