Vamos então ver os resultados:
Partidos | votos | deputados | % deputados | dif |
FIDESZ-KDNP | 44,36% | 133 | 66,83% | +22,47 |
MSZP-EGYÜTT-DK-PM-MLP | 25,89% | 38 | 19,10% | -6,79 |
JOBBIK | 20,46% | 23 | 11,56% | -8,90 |
LMP | 5,24% | 5 | 2,51% | -2,73 |
Outros | 4,04% | 0 | 0,00% | -4,04 |
Parece-me díficil dizer que uma lei eleitoral que dá a um partido uma representação parlamentar superior em mais de 20 pontos percentuais à sua votação (e permitindo-lhe continuar a ter uma maioria de 2/3 suficiente para alterar a constituição) não beneficia esse partido; e ainda me parece mais díficil dizer, como Luis Nave diz, que beneficia os dois maiores partidos, quando o segundo maior partido, com 25,89% dos votos, elege apenas 19,10% dos deputados (embora é verdade que a extrema-direita do Jobbik é ainda mais prejudicada).
1 comentários:
A minha frase devia ser favorece os dois maiores partidos se estes estiverem próximos em votos. O problema desta eleição foi a diferença abissal e a derrota estrondosa da esquerda pelas razoes que apontei no meu post.
A anterior lei eleitoral nao teria mudado a vitoria dos conservadores.
Enviar um comentário