17/10/18

A Península Arábica e desaparecimentos

O caso do desaparecimento do jornalista saudita Jamal Khashoggi fez-me lembrar que também desde 4 março de 2018 ninguém viu mais a sheika Latifa bint Mohammed Al Maktoum, filha do emir do Dubai. Nesse dia, o iate onde ela estava aparentemente a tentar fugir para os Estados Unidos foi abordado ao largo da Índia por uma operação conjunta das marinhas indiana e dos Emirados Árabes Unidos, e ela e os seus acompanhantes (uma amiga finlandesa e o dono do iate, um ex-espião francês com um passado algo agitado) foram levados para o Dubai. Os outros foram libertados, mas, ao que sei, nunca mais se soube nada dela.



1 comentários:

Niet disse...

O assassinato de Khashoggi é um thriller politico
mundial. O jornalista saudita, membro de um clan de mercadores
opulentos que " enche " as páginas de Veräo da press-or-de-rosa do Jet Set
Universal,era muito bemquisto nos USA e era muito prezado pela " crème
de la Créme " do Jornalismo super de Londres, Paris e sobretudo da capital
norte-americana. Escrevia agora no " exilio " americano no Washingthon Post sobre o
Próximo Oriente e o Levante. No xadrez esquizofrénico do quotidiano politico oriental Khashoggi era uma personalidade incontornável tendo chegado a publicar as primeiras entrevistas com Bin Laden. A cumplicidade dos " servicos " turcos e russos na sua eliminacäo pode acentuar ainda mais o caos numa regiäo desestabilizada pelo irrequietismo irresponsável dos USA.No caso da filha do Xeique dos EAU o estilo " rocambole " parece ter como inspiradores, entre outros, os homens-da-sombra de Ryad ao servico e próximos do principe-herdeiro M.Nen Salomane.