04/02/12

E porque não um regime legal de jejum subsequente?

É óbvio que, se os pobres ainda não compreenderam que devem ser o que são e conduzir-se em consequência, as autoridades às quais compete gerir e fazer render a pobreza em benefício da economia que a reclama, tenham de punir pedagogicamente essa ignorância socialmente interessada dos pobres, e compreende-se que o façam, do proveito extraindo exemplo e vice-versa, acabando com delapidações tão chocantes, como a tolerância de ponto do Carnaval. Aliás, não seria de estranhar que tal medida viesse completada pela imposição legal de um jejum subsequente, a regulamentar depois de ouvidos os parceiros sociais responsáveis, que poderia passar a cobrir todo o período da Quaresma.

3 comentários:

Joana Lopes disse...

Nem mais, Miguel. Mas estás a dar-lhes ideias...

josé manuel faria disse...

O tipo faz dos portugueses uma cambada de idiotas, afirma que não compreenderíamos um Carnaval sem trabalho - isto é gozo puro.

Anónimo disse...

E o preço da gasolina pode subir- um choque de imprevisíveis consequências - com o agravamento da conjuntura politica interna e regional iraniana, a um mês das Legislativas locais, e o crescente braço-de-ferro entre a Arábia Saudita e os rebeldes do Yémen do Norte equipados pelos próceres de Ahmid-Nejjad...Uma subida abissal do crude porá de rastos a estratégia suicida de Passos Coelho, remetendo o colapso da coligação governamental lusa para a Páscoa. Daí, apesar da desvalorização esboçada ontem no Blasfémias por JMF1957, terem especial sentido as movimentações dos cavaquistas "anónimos". De notar, por outro lado, que nos circulos económicos e políticos franceses a situação económica e social de Portugal é vista com crescente apreensão pelo arrastar de uma deriva de contornos alarmantes pela dimensão da divida externa lusa e a ineficácia da estratégia de recuperação económica proposta pela dupla Mercozy... Niet