02/04/13

Rivais e Cúmplices na Exploração e Opressão das Populações de Gaza

Mais uma ofuscante afirmação simbólico-administrativa da vontade de independência nacional e de resistência islâmica dos piedosos muçulmanos do Hamas — para grande gáudio dos piedosos rabinos e devotos falcões de Israel, seus rivais e cúmplices na exploração e opressão das populações de Gaza.


El grupo islamista Hamás, que gobierna la franja de Gaza, introdujo este lunes una nueva ley por la cual convertirá en obligatoria la segregación por sexos de las aulas con niños mayores de nueve años. Además, prohibirá que profesores varones impartan clases en escuelas femeninas. En realidad, a efectos prácticos, las escuelas de Gaza ya están segregadas para los alumnos a partir de nueve años. La nueva norma convierte esa práctica en forzosa.

La nueva norma educativa entrará en vigor en el próximo curso escolar. Se aplicará a las más de 600 escuelas que hay en la Franja. La mayoría de ellas las gestiona el Gobierno. Aproximadamente otras 200 las administra la Organización de Naciones Unidas a través de su agencia para refugiados. El resto son centros educativos privados, varios de ellos cristianos. Varios de estos últimos son los que mantienen hasta hoy clases mixtas pasados los nueve años y hasta el inicio de la educación secundaria.

La segregación escolar por ley es un paso más en la islamización de Gaza, emprendida por Hamás después de ganar las elecciones legislativas palestinas de 2006 y de tomar el control de la Franja un año después. El mes pasado, la ONU se vio obligada a cancelar una maratón humanitaria que tenía prevista en Gaza por la negativa de Hamás a permitir que en ella participaran mujeres, con o sin velo.

En algunas ocasiones, los intentos de avances islamistas de Hamás se han encontrado con una fuerte resistencia social. Algunas mujeres han desafiado normas como la de prohibir a las mujeres fumar de la pipa de agua, o cachimba, en lugares públicos como cafeterías, restaurantes u hoteles, aprobada en 2010. También provocó polémica y desobediencia el veto a que empleados varones trabajen en salones de peluquería femeninos, introducido el mismo año.

“Somos musulmanes. No necesitamos conseguir adeptos y lo único que hacemos es servir a nuestra gente y a su cultura”, dijo el consejero legal del Ministerio de Educación gazatí, Waleed Mezher, a la agencia Reuters después de anunciar la aprobación de la nueva norma legal.

15 comentários:

Anónimo disse...

Assad tenta manipular em vários tabuleiros, servindo-se dos seus aliados e da dúplice má-consciência dos falcões israelitas: a inextricável situação politica inter-comunitária no Líbano está em derrapagem com a demissão do Governo, existindo sintomas graves de guerra civil larvar em Tripoli; a aviação siria tem bombardeado povoações na fronteira sirio-libanesa- o Hezzbolah apoia a oposição armada siria e tenta passar armas e munições, lado a lado com os USA, a Arábia Saudita e o Qatar...A que há que acrescentar o jogo " da cabra-cega " entre Israel e o Hamas como forma de conter o Hezzbolah e a sobrevivência do regime criminoso de Assad em Damasco, dê lá por onde der...Niet

David da Bernarda disse...

Reacionários, fundamentalistas e clericais de todas as religiões unidos!

Anónimo disse...

É. De acordo. Serve perfeitamente o regime de apartheid.

Anónimo disse...

O Hamas tem aligeirado/distendido as suas relações com o Irão,apostando no enfraquecimento geral do Fath de Abbas e tentando pontes tácticas secretas com Israel, segundo altos especialistas de geopolítica regional e seniores articulistas do insuspeito diário " Haaretz". Sinal de conluio com o " forcing " israelita em prol de Assad? Em troca do " bom comportamento " do Hamas, Israel tenta assegurar mais autonomia e prosperidade para a faixa de Gaza e acena com mais facilidades na zona de West Bank em Jerusalém, usando secretamente dinheiro de Washington, claro.O pior são os comandos-suicidas a soldo de Teerão que podem pôr a ferro-e-fogo o sul do Líbano obrigando os russos e chineses a maiores " investimentos " militares logísticos em favor de Assad,e cilindrando os esforços de diálogo dos USA para obrigar o autocrata de Damasco a entender-se com os rebeldes. Niet

Argala disse...

" o Hezzbolah apoia a oposição armada siria e tenta passar armas e munições, lado a lado com os USA, a Arábia Saudita e o Qatar."

Caro Niet,
Preocupa-me os meios de (des)informação que anda a consumir. Já não é a primeira vez que o vejo tropeçar em assuntos relacionados com o mundo árabe.

O Hiz'bullah apoia incondicionalmente Bashar Al-Assad e o Exército Árabe da Síria. Caramba! Isso é um insulto de todo o tamanho! Até já caíram soldados em combate em defesa da Síria.

"a aviação siria tem bombardeado povoações na fronteira sirio-libanesa"

É verdade. É uma necessidade da guerra. Em algumas zonas fronteiriças, onde a coligação 14 de Março e os Sheikhs Al-Assir e Hassan al-Shahhal têm força, assiste-se a autênticas campanhas de treino, recrutamento e retaguarda para os ratos nessas zonas.

"existindo sintomas graves de guerra civil larvar em Tripoli"

Sim. Mas só em Tripoli é que isso é possível. Em Beirut e na maioria das cidades a sul, os mujahedin da NATO sabem bem quem é que manda..

Cumprimentos

Argala disse...

"O Hamas tem aligeirado/distendido as suas relações com o Irão"

Isso é um understatement. O Irão recusou-se numa das conferências
de imprensa, depois desta guerra de 8 dias, a incluir o Irão na lista de agradecimentos, mesmo sabendo que TODO o armamento que têm vem do Irão e da Síria. O Hamas trocou a Resistência pela coexistência pacífica com Israel. Abandonou a sua base em Damasco e mudou-se para Doha.

"Sinal de conluio com o " forcing " israelita em prol de Assad? Em troca do " bom comportamento " do Hamas"

Que confusão vem a ser esta?!?! Por favor Niet, acabe a tortura.
Os Israelitas querem o Assad fora dali por todas as razões e mais algumas. Tanto assim é que já lá foram dar uma ajuda num raide aéreo e estão neste momento a montar hospitais de campanha nos Montes Golã para os ratos.
Quem é que acha que andou estes anos todos a financiar os movimentos de resistência?!?! Donde é que acha que vieram os mísseis anti-tanque russos com que o Hizbu'llah impediu o avanço dos Merkavas?!?

Argala disse...

Caro Niet,

Deixo-lhe a este propósito um texto que escrevi sobre o assunto:

Confrontar o inimigo externo para denunciar o inimigo interno

Ficou confirmado que a Resistência na Palestina tem hoje dois inimigos: Israel (inimigo externo) e a Irmandade Muçulmana (inimigo interno). Na Palestina, o inimigo interno move-se nas entranhas do Hamas e necessita de mais tempo para cicatrizar a sua aliança com a NATO e as monarquias do golfo. O primeiro passo já foi dado: cortar relações com o eixo Irão-Síria-Hezbollah, mudar a base de Damasco para Doha e iniciar um debate para a desmilitarização da organização.

Infelizmente para eles, a Resistência antecipou a capitulação da liderança do Hamas, e o Bibi fez o resto.

Por partes.

Em 8 dias de conflito, Bibi e a sua trouppe comprometeram a estratégia de aliança dos EUA e Irmandade Muçulmana, que começava agora a penetrar no Hamas. Não podem os EUA conseguir amaciar as lideranças do Hamas, passar-lhes a mão pelo pêlo, pedir-lhes que se portem bem em troca de estadia no Qatar, apoio de Morsi, e depois chegar o brutamontes e desatar à traulitada, obrigando as bases a reagir, a questionar a nova orientação, a pedir armas, a verificar que do Egipto e do Qatar não chega uma única bala, a passarem pela vergonha de ter que usar armamento entregue por um governo de quem as lideranças disseram cobras e lagartos, a confrontar os novos aliados com as toneladas de armamento que foram enviadas para a Síria, e finalmente, a chegarem à inevitável conclusão de que foram traídos.

Ainda não sabemos a extensão dos danos causados pelo Bibi, sabemos apenas que Khaled Meshaal, líder do Hamas, depois de omitir o Irão nos agradecimentos que fez numa conferência de imprensa onde falou sozinho, teve que emendar a mão e agradecer ao Irão logo no início do seu discurso numa segunda conferência de imprensa. A diferença entre esta última e a anterior, é que desta vez Khaled Meshaal fazia-se acompanhar por Ramadan Shallah, líder da Jihad Islâmica da Palestina, organização política das Brigadas Al-Quds (http://saraya.ps/), próximas do eixo da resistência e com a sua base no Irão. E o notável desempenho militar das Brigadas Al-Quds leva-me ao segundo ponto deste texto.

A Resistência preparou-se convenientemente para a possível capitulação do Hamas, e ajudou a catapultar as Brigadas Al-Quds. Durante este conflito, as Brigadas Al-Quds abateram um F-16, usaram rockets kornet para abater um jeep militar do IDF junto a uma zona fronteiriça, lançaram 620 rockets a partir de Gaza (40% do total, entre mísseis Grad e Rockets Fajr-3 e Fajr-5), usaram também mísseis antinavio e hackearam 5000 telemóveis de soldados do IDF. A explosão do autocarro em Tel Aviv foi da responsabilidade das FPLP-CG (http://www.palestinesons.com) próximas do eixo da resistência e com base na Síria.

À medida que os sinais de capitulação se forem acentuando, as Brigadas ficarão com a base de apoio do Hamas, continuando a resistência por um lado, e por outro destruindo os planos do império para uma guerra sectária entre sunitas e xiitas (que visa essencialmente isolar o Irão, a Síria e o Hezbollah de todos os outros movimentos sunitas de resistência).

Em jeito de conclusão, e para fique clara a denúncia do inimigo interno, fiquem com uma citação do Sheikh al-Arour, figura de proa dessa gentalha que anda com bandeiras coloniais francesas na Síria: "se o Hamas de facto lançou rockets sobre Israel, estamos perante um enorme erro e até uma enorme traição ao povo da Síria". E estamos conversados.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Eu já vou ver as informações, meu caro Argala.E certo, no entanto, que só consultei duas fontes noticiosas. Mas que me merecem a maior das credibilidades. Fico radiante por encontrar no Argala um interlocutor abalizado,coisa que é muito rara na região lusitana. Salut! Niet

Anónimo disse...

Carissimo Argala: Já apurei qualquer coisa.O Hezbollah não tem as mãos e os pés ligados com/para Assad. Nasrallah demorou ano e meio a discutir em público a guerra civil na Síria. E propôs conversações entre os beligerantes. E quer evitar envolver o Hezbollah numa guerra inter-arabe. Já tentei captar infrutiferamente as abalizadas opiniões de Gilles Paris,Alexandre Adler e sintetizo esta minha sucinta tese com dados de um artigo do grande especialista norte-americano sobre o Hezbollah, Nicholas Noe. Diga-me se tem blogue, ok? Um abraço. Niet

Argala disse...

"O Hezbollah não tem as mãos e os pés ligados com/para Assad."

Nasrallah e Assad fazem parte do mesmíssimo projecto político para a zona. São unha com carne. Veja este vídeo http://youtu.be/ojJuMnbATXw de 2005 e salte até ao minuto 5:40. "3achat Surya al-Assad" (Viva a Síria de Assad). Isto depois de agradecer a Bashar e ao pai dele.
Por essa mesma razão é que a Síria recentemente disponibilizou ao Hizbu'llah dezenas de milhares de mísseis scud com enorme alcance e com pouca margem de erro. Ver este vídeo http://youtu.be/YEZcPBATHAo

"Nasrallah demorou ano e meio a discutir em público a guerra civil na Síria."

E falou para explicar aquilo que já toda a resistência nacional libanesa sabia:

1. A Síria é a grande fornecedora de apoio militar, logístico e financeiro a praticamente todos os movimentos de resistência na zona (Brigadas al-Qassam, FPLP, FPLP-CG, Hizbu'llah, diversos grupos da resistência iraquiana e agora as saraya al-quds que espero que ocupem o lugar dos traidores do Hamas).

2. O projecto do império passa por instigar uma guerra entre sunitas e chiitas. E para essa tarefa, utilizarão as monarquias do golfo.

Eis uma parte do discurso: http://youtu.be/R8t7kezhfu8

"E propôs conversações entre os beligerantes."

E fez muito bem, embora os ratos tenham recusado as conversações.
É necessário travar a escalada de tensões entre sunitas e chiitas, porque isso é o que serve os projectos de expansão do império.

"E quer evitar envolver o Hezbollah numa guerra inter-arabe."

Há soldados do Hizbu'llah a combater na Síria neste momento. Desde o início que o Hizbu'llah mandou soldados para zonas fronteiriças na Síria onde há comunidades libanesas a viver.
Um desses combates está filmado:
http://youtu.be/D50wTv7yCS4

Desses combates resultaram mortos do lado do Hizbu'llah que foram enterrados:
http://youtu.be/NYr5PYU0BgY

Para se saber mais sobre o que o Hizbu'llah anda a fazer na Síria, ler:
http://english.al-akhbar.com/content/hezbollah%E2%80%99s-role-syria

"grande especialista norte-americano sobre o Hezbollah, Nicholas Noe."

Pois era este o meu medo.
Para opiniões especializadas sobre o Hizbu'llah, convém ir sempre à fonte:

http://www.almanar.com.lb/english/main.php

Ou em alternativa, aos jornais e pessoas que lhe são próximos. Dois exemplos:

http://english.al-akhbar.com/
http://resistance-episteme.tumblr.com/

Não tenho blog. Mas recomendo esse blog da Amal Saad Ghorayeb que lhe deixei acima. Vamos falando..

Cumprimentos

Anónimo disse...

Caro Argala: Acho que o meu amigo está a ser mais papista do que o papa...O clan Assad nunca se fiou muito no Hiz´bullah, segundo as minhas fontes. Que acho serem autónomas, públicas e sem sofrerem contestação.Os legendários torcionários-em-chefe sírios parece terem privilegiado o movimento Amal, há uns anos atràs. Confirma?E só muito mais tarde- pelos êxitos militares do Hiz´bullah contra Israel - é que decidiram apoiar Nasrallah. Vou tentar aprofundar as suas teses. Uma questão me perturba: numa região controlada milimetricamente por satélites e outra refinada maquinaria, como é que o Irão e a Síria conseguem transportar e fornecer tanto sofisticado material militar para os seus " aliados "? Um abraço. Niet

Argala disse...

"O clan Assad nunca se fiou muito no Hiz´bullah, segundo as minhas fontes. Que acho serem autónomas, públicas e sem sofrerem contestação.Os legendários torcionários-em-chefe sírios parece terem privilegiado o movimento Amal, há uns anos atràs. Confirma?"

Caro Niet,

As duas coisas não são mutuamente exclusivas. Privilegiaram o Amal na altura, e hoje são aliados do Hizbu'llah. Qual é a contradição?
Fizeram-no porque era o movimento que organizava a comunidade chiita antes do Hizbu'llah existir. E os dois grupos estiveram em guerra, e nessa guerra a Síria apoiou o Amal. Mas isso interessa muito pouco para discutir o que se está a passar 30 anos depois. As pessoas não são as mesmas, as circunstâncias não são as mesmas.
Aliás, os episódios dessa guerra sectária verificaram-se na década de 80, mas depois da guerra contra Israel em 82. Uma guerra para a qual a Síria mobilizou 30 mil soldados.

As coisas mudaram, e felizmente para melhor. Esse eixo de resistência Irão-Síria-Hizbu'llah existe e oferece boas possibilidades de derrotar o império, libertar a Palestina e abrir espaços a outros movimentos.

E um aspecto importante em relação aos adjectivos. O meu problema não é se os Assad são ou foram torcionários, assim em abstracto. A minha preocupação é se, pelo menos, o torcionário anda a torcer o pescoço aos sionistas, ao império e aos seus lacaios (salafistas, Irmandade Muçulmana e afins). E se for esse o caso, venham todos os torcionários.. só se perdem as balas que caiem no chão.

"E só muito mais tarde- pelos êxitos militares do Hiz´bullah contra Israel - é que decidiram apoiar Nasrallah."

Não, bem antes. Os êxitos militares são 2000 e 2006. O alinhamento com a Síria é bem anterior.

"Uma questão me perturba: numa região controlada milimetricamente por satélites e outra refinada maquinaria, como é que o Irão e a Síria conseguem transportar e fornecer tanto sofisticado material militar para os seus " aliados"

Como assim? O material não tem que fugir às autoridades. O material é entregue pelas autoridades legais de um lado e fáticas do outro. Mesmo que, por hipótese, Israel soubesse o dia e hora das entregas, só através de um raide aéreo ou um ataque muito bem planeado, poderia impedi-las. Aliás, como alega ter feito recentemente.

Abraço

Niet disse...

Caro Argala: Temos muitos pontos comuns analiticos. Mas há uma coisa que nos separa: não apoio ditaduras nem torcionários por mais sofisticados e disfarçados que se apresentem. E muito menos defendo o fim de Israel. Aliàs, quer no Libano quer em Israel, está a nascer em profundidade uma nova criação histórica social e politica que condena a violência estrutural e a corrupção dos partidos politicos tradicionais- de esquerda, extrema-esquerda ou direita- e que está ,tal uma toupeira, a minar os alicerces dos regimes despóticos ou burocráticos que gerem o equilibrio do terror regional. Um abraço Niet

Argala disse...

"não apoio ditaduras nem torcionários por mais sofisticados e disfarçados que se apresentem."

Antes de começar esse debate, teríamos que tratar dos problemas conceptuais, e definir o que é uma ditadura.
Posso adiantar que entendo 'ditadura' como toda a forma de Estado, onde uma classe exerce o seu poder sobre as outras. Nesse sentido, a Síria é uma ditadura. E uma ditadura de uma classe burguesa nascente e que se quer impor na região. A fragmentação que daqui resulta interessa aos movimentos revolucionários. A unidade política dos países árabes debaixo da pata da NATO e das monarquias do golfo, não favorece os movimentos revolucionários. A escolha aqui é táctica.

Mas se a sua definição é a velha cantinela liberal, que se limita olhar a superestrutura para definir democracia e ditadura conforme as formas jurídicas com que uma dada classe legitima o poder de Estado, então, nesse caso, estamos em diferente comprimento de onda.

Se ditadura for também o exercício da violência, que na minha opinião é uma necessidade revolucionária, então concordaremos em discordar. Essa violência de que fala, suponho que seja a mais directa - perseguição e eliminação de inimigos políticos, controlo dos meios de informação, etc -, não a violência da exploração económica. Eu só estou interessado em saber contra quem está a ser exercida essa violência mais directa. É contra as classes trabalhadoras? Não. É contra os movimentos revolucionários e contra os partidos comunistas? Não. É contra os sindicatos? Não.
Essa violência está a ser exercida sobre os proxies da NATO e os sectores mais reaccionários. Estão a fazer aquilo que qualquer governo revolucionário também teria que fazer.

Mas enfim, em primeiro lugar temos que definir os termos.

"tal uma toupeira, a minar os alicerces dos regimes despóticos ou burocráticos que gerem o equilibrio do terror regional."

A metáfora da toupeira serve para as canções do Zeca, não serve para a realidade.

Abraço

Niet disse...

Caro Argala: Tem muito para ler no Arquivo do Vias.Somos só visitas no Blogue, não se esqueça...Há regras e limites a respeitar, convenhamos.E eu não quero monopolizar nem os temas, nem os debates, nem o espaço de um Colectivo onde sou um estrangeiro. Procure no Arquivo, amigo. Tem lá tudo. Um abraço Niet