"(…)É a estas pessoas que me dirijo apelando a que tenhamos em consciência essa vontade de mudança desta sociedade para uma que exalte a vida. Que ouse acabar com esta existência triste de escravidão e subjugação perante a lógica da produção e consumo e que acabe com a divisão entre administradores e administrados. Os momentos em que estamos na rua são importantes para afirmar e construir isto mesmo. São a revelação que um corpo em movimento pela cidade pode contrapor as normativas que são garantia da dominação. Não devemos ter medo de improvisar. A criatividade e a espontaneidade são grandes atributos Humanos, tantas vezes menosprezados nesta sociedade calculista. Temos mesmo algo a perder se tentarmos premeditar demasiados os acontecimentos. Se não criarmos um organismo vivo e dinâmico, que não dependa excessivamente de protagonismos ou posições públicas, corremos o risco de tornar o movimento demasiado tangível e expectável. O que só ajudará à reacção.(…)"
We no longer have the luxury of tradition
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