25/10/13

Ocupar as ruas, interiorizar a desobediência


"(…)É a estas pessoas que me dirijo apelando a que tenhamos em consciência essa vontade de mudança desta sociedade para uma que exalte a vida. Que ouse acabar com esta existência triste de escravidão e subjugação perante a lógica da produção e consumo e que acabe com a divisão entre administradores e administrados. Os momentos em que estamos na rua são importantes para afirmar e construir isto mesmo. São a revelação que um corpo em movimento pela cidade pode contrapor as normativas que são garantia da dominação. Não devemos ter medo de improvisar. A criatividade e a espontaneidade são grandes atributos Humanos, tantas vezes menosprezados nesta sociedade calculista. Temos mesmo algo a perder se tentarmos premeditar demasiados os acontecimentos. Se não criarmos um organismo vivo e dinâmico, que não dependa excessivamente de protagonismos ou posições públicas, corremos o risco de tornar o movimento demasiado tangível e expectável. O que só ajudará à reacção.(…)" 

"(…)But we are far from apathetic, we are far from impotent. I take great courage from the groaning effort required to keep us down, the institutions that have to be fastidiously kept in place to maintain this duplicitous order. Propaganda, police, media, lies. Now is the time to continue the great legacy of the left, in harmony with its implicit spiritual principles. Time may only be a human concept and therefore ultimately unreal, but what is irrefutably real is that this is the time for us to wake up.(…)"
We no longer have the luxury of tradition

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