23/08/17

A propósito da relação entre Portugal e Angola. A visão do New York Times.

O New York Times analisa a mudança na relação entre Portugal e Angola. De colonizador evoluímos para uma posição de colonizados. O artigo, justificado pelas eleições em Angola, analisa a forma como a elite angolana se apoderou dos recursos do país e como a independência foi aproveitada para acentuar a desigualdade na sociedade e criar condições para essa elite controlar a economia portuguesa. Trata-se de uma reflexão sobre como os detentores do poder politico o exercem em benefício próprio, ignorando os direitos da generalidade da população.

3 comentários:

Anónimo disse...

Estranho é o artigo ser parcialmente reproduzido pelo Expresso ignorando as partes que se referem a um clube de futebol (o sporting) e a um empresário com partipação não só nesse clube mas também na comunicação social (álvaro sobrinho).

O que terá dado ao Expresso para deixar de fora os futebóis e as comunicações sociais? è matéria que não dá audiência e leitores?

José Guinote disse...

Fica a sua pergunta, anónimo das 13:39, embora o que o artigo trata seja independente do que o Expresso, ou outro qualquer meio de comunicação, valoriza ou não. E mais importante, já agora.

Anónimo disse...

A questão do anónimo que sou eu aponta para uma questão factual que em nada é ajudada pela minha identificação- Sou um entre dez milhões de anónimos normal e regular sem relações com ninguém fora da anónima família e das anónimas amizades. Aponto com essa omissão portuguesa para uma reflexão acerca do modo como em Portugal a comunicação social faz a mediação noticiosa.

Mais de metade da programação de muitos canais televisivos em horário nobre é dedicada aos futebóis, mas aqui deixam o tema de fora. Será audiências para que vos quero? Medo de alienar o leitores que conquistas nas peixeiradas de debate canalha?

Com esta opção de omissão evitam tocar, em simultâneo, no fulano que patrocina clubes, como mantém vários meios de comunicação social portugueses? Será medo de noticiar? Terão medo de perder dinheiro? Ou as escolhas do que se noticia em Portugal não são tão livres como nos dizem nos jornais?