Não parece estar a ser dada muita importância e estas declarações de Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP:
"“é o momento de os portugueses assumirem o artigo 21 da Constituição da República Portuguesa”, que estabelece “o direito à resistência contra as ordens ilegítimas que ponham em causa direitos, liberdades e garantias”."
A redação do artigo 21 da CRP é a seguinte:
"Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública."
Parece que José Pacheco Pereira tem razão quando afirma:
"Sindicatos e CGTP são para eles “velhos”, desinteressantes e de cassete, e prestaram pouca atenção ao facto de Arménio Carlos ter feito o mais violento discurso comunista desde o PREC (...) não viram aquilo que foi o mais evidente sinal de uma radicalização nas fileiras do PCP desde há anos de crise. Ora isso não só é novo, como dá uma dimensão que ao governo e o poder devia suscitar as maiores preocupações. Até porque se deve ao PCP e quase só ao PCP e à CGTP o clima de “paciência” do povo português e não haver violência nas ruas.(...)
A CGTP e o PCP estão cada vez mais a dar expressão a uma radicalidade que vem de baixo, dos locais de trabalho, seja na função pública maltratada, seja nas fábricas onde há despedimentos colectivos, seja em sectores de trabalhadores que são tratados com desprezo por administrações que estão a rasgar acordos que assinaram há um ano.(...)"
12/10/12
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