24/10/15

O charlatão contra-ataca: não é o único mas destaca-se

Hoje, assim: Perante uma plateia repleta, José Sócrates (…) comparou a sua situação à de Luaty Beirão.   Assim, há dias: Sócrates considera-se uma figura ao nível de Napoleão, Soares e Mandela.

5 comentários:

José Guinote disse...

Meu caro Miguel como são lamentáveis os tempos que passam. Como se percebe bem, por estas tristes figuras, como se degradou a qualidade da democracia ao longo das últimas décadas. Inevitável com estes protagonistas. Como se diz na canção, sempre actual;
Entre a rua e o país
vai o passo de um anão
vai o rei que ninguém quis
vai o tiro dum canhão
e o trono é do charlatão.

Anónimo disse...

Eu era bastante novo quando sofregamente lia o que Miguel Serras Pereira escrevia na «Vida Mundial». E ainda tenho por aí uns cadernos, até consigo lembrar-me de Regina Louro, e associo tudo isso a um pequeno búzio num pequeno saco em papel vegetal.
Nada que me impeça de concluir que um dos «heróis» da minha juventude não passa, afinal, de mais um pulha alcoviteiro atolado no diz que disse de observadores, judites e napoleões.

Miguel Serras Pereira disse...

Anónimo das 12 e 47

é pena que não se lembre também de outra coisa ou faça por esquecê-la e disfarçar: à luz de tudo o que escrevi na "Vida Mundial", o único juízo político consequente que se poderia tirar acerca de José Sócartes é o que deixei neste post.

msp

Anónimo disse...

O Miguel Serras Pereira de então decerto não chamaria «juízo político» a coisas tais como uma citação indireta de um badalhoco pago para espreitar para dentro das cuecas de José Sócrates enquanto este estava preso. É só isso. E é bastante.

Miguel Serras Pereira disse...

Anónimo das 17 e 28,
você deve ter-me lido muito mal para poder pensar que eu me abstivesse de considerar Sócrates — em 75, como agora — uma perfeita ilustração de charlatanismo político.

msp