05/10/15

Relativizando vitórias e derrotas

O PAF (mesmo somado ao PSD e ao CDS insulares) teve menos votos e menos percentagem que o PSD sozinho em 2011.

5 comentários:

Libertário disse...


Vale a pena reafirmar o escrito no dia 2 de Outubro:

Não entendo essa linguagem da "maioria" e das "minorias", uma ficção numérica criada pelos teóricos do sistema representativo. Até nós nos deixamos manipular por essa retórica. Afinal quem nos governa não é sempre uma minoria, legitimada minoritariamente, ou estou enganado?
Nas minhas contas, sem necessitar de evocar os argumento de Albert Libertad e Ricardo Mella, o sistema representativo está assente numa ficção, basta saber fazer contas de somar e subtrair.
Para quem é contra o Capitalismo e este Sistema político, não vejo como usar essas palavras contaminadas ideologicamente, (lá dizia o Orwell!), temos de afirmar sim, contra todos os políticos, politólogos, cientistas sociais, jornalistas e comentadores, a realidade: quem governa é uma minoria que está "legitimado" pelo voto de uma minoria um pouco mais alargada de acordo com as regras definidas pelo Sistema…

Todos aqueles que ficam escrevendo contra "o povo português que deu a maioria à coligação governamental" ou que tem "vergonha do seu país", e idiotices do género ou ainda piores, deviam ser obrigados a voltar à escola primária para aprender a fazer contas e passar por uma formação política intensiva…

Ana Paula disse...

Já é um alento!

António disse...

Mas mais alguém diz isso, que é uma evidência? Ganharam ,é verdade, mas de facto foram os únicos que o eleitorado penalizou, relativamente a 2011. Só que não chegou...

António disse...

Mas mais alguém diz isso? Na verdade, foram os únicos que o eleitorado penalizou relativamente a 2011. Só que não chegou...

Anónimo disse...

Claro que votar nas eleições legislativas organizadas e manipuladas pelo aparelho de Estado, só favorece as tendências mais autoritárias e reformistas, e vice-versa, que se possam imaginar.O factor mais interessante da corrida eleitoral de ontem prende-se, contudo, com a ultrapassagem em votação do Bloco de Esquerda face à CDU nos circulos eleitorais de Lisboa e Porto, as duas cidades metropolitanas mais importantes. A estratégia do Livre sofreu uma derrota profunda e inimaginável, e agora só uma refundação total os puderá acalentar e reorientar castigando uma postura psicótica invulgarmente sofredora e masoquista. Como diria Hegel, o erro estava inscrito já no erro de pensar essa estratégia de retórica e perversão mediática ...onde o errar era inevitável e incontornável. Niet