Nunca se recomendará demais a leitura e o debate em torno das duas primeiras partes já publicadas no Passa Palavra do ensaio-manifesto do João Bernardo intitulado Sobre a Esquerda e as Esquerdas. Na impossibildade de as apresentar aqui mais extensamente, limitar-me-ei a transcrever por ora o comentário que deixei no Passa Palavra minutos depois de terminar uma sua primeira leitura:
Caro João,
não tenho tempo aqui para entrar em grandes comentários a estas duas primeiras partes do teu manifesto. Mas produziste — ou estás a produzir — com elas uma reflexão absolutamente excepcional, e que seria urgente difundir mais amplamente. É com a mais viva satisfação que te vejo demonstrares, com um brilho e uma agilidade da inteligência que me são, hélas, inacessíveis, como o rótulo de "esquerda" perdeu todo o carácter distintivo, e se tornou, não só insuficiente, mas equívoco e mistificador quando se trata de significar e comunicar uma alternativa democrática ao capitalismo e à dominação hierárquica.
Abraço
miguel serras pereira
04/05/14
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentários:
Texto(s) maravilhosos e de uma actualidade brulante!No bom caminho da luta contra os inacreditáveis e insuportáveis vicios burocráticos e classistas. Que merecem sinalização e destruição creditando aquelas teses famosas pelos interloupes fantasticamente traduzidos por Paul Valéry sobre os génios, que antes de nascerem já o eram por defeito e feitio... E na cena mundial, J. Bernardo traça poderosos avisos e lança pontes muito dinâmicas no projecto da nova autonomia. O mártir sírio, Omar Aziz,lutou até ao fim para solidificar o projecto dos Conselhos( de bairro e de catacumbas), quer em Alep quer noutras cidades destruidas pelas bombas de Assad, um exemplo magistral e único no contexto em polvorosa do Médio Oriente! Niet
Enviar um comentário