Uma recente sondagem realizada no Reino Unido revela que 51% dos cidadãos britânicos consideram que os meios de comunicação são tendenciosos no tratamento que dispensam a Jeremy Corbyn.
Mesmo entre os cidadãos que declaram ir votar no seu rival interno, Owen Smith, 44% pensam da mesma maneira.
Quem acompanha a imprensa britânica, nomeadamente o Guardian, não pode ter dúvidas sobre essa parcialidade.
Aparentemente esse comportamento parcial não será suficiente para retirar Corbyn da liderança do partido. As sondagens mais recentes mostram uma sólida vantagem - aqui e aqui - do actual líder, que foi contestado a partir de uma rebelião construída no seio do Partido Parlamentar. Mesmo tendo as estruturas partidárias impedido que todos os que aderiram ao partido depois de Janeiro de 2016, pudessem votar nesta eleição, Corbyn prepara-se para reforçar a sua liderança e passar a centrar a sua actividade no combate à governação de Theresa May. A líder dos Tories, cuja legitimidade politica é questionável -recebeu o cargo sem se submeter a elições - tem tomado decisões muito polémicas, como a supressão do Departamento Governamental que tratava das questões relacionadas com as energias renováveis. Corbyn propõe-se inverter essas politicas e apostar no investimento público como factor de dinamização das economias regionais.
08/09/16
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