28/11/12

Que Ciência para a Crise?


2 comentários:

Libertário disse...

A actual obsessão de João Bernardo com o perigo de um "capitalismo de estado" e um "fascismo de esquerda" no contexto em que vivemos torna-se para mim incompreensível...
Por mais que leia esses textos não os chego a entender, será falta de inteligência minha? Pode ser, mas por auto-estima continuo a pensar que esses textos são produto de obsessão hermética do(s) autor(es). Tanto mais que uma outra obsessão de João Bernardo vem crescendo desde os anos 80, a obsessão com os ecologistas, militantes, pensadores e militantes.
Quem escreve isto no último texto: "Nem faltam, neste circo, os palhaços. É o papel desempenhado por aqueles ecologistas que defendem o decrescimento, o cultivo para autoconsumo e, em geral, toda uma panóplia de medidas recessivas, que pregam aos quatro ventos que a salvação da economia depende dos consumidores e promovem a formação de brigadas de trabalho voluntário e gratuito. A crise económica resultante das relações de exploração é apresentada por estes ecologistas não como um processo social mas como algo imposto pela natureza. Os limites do mecanismo da mais-valia são legitimados como limites da própria natureza. São estes ecologistas quem confere uma aura ao programa sinistro de deterioração do nível de vida. Afinal talvez não sejam palhaços, mas os novos sacerdotes da religião do politicamente correcto.", está fora do seu tempo e não chegou a compreender muitas das lições da segunda metade do século XX que nos foram dadas pelo pensamento crítico ecologista.

Miguel Serras Pereira disse...

Caro Libertário,

suponho que estas tuas observações/interpelações - cujo alvo é o João Bernardo - deveriam destinar-se à caixa de comentários de outro post. Não queres submetê-lo à discussão num lugar diferente? Basta-te copiar o que escreveste e transformá-lo em comentário na caixa do post a que te referes.
Mas faço-te notar duas coisas: uma que o texto que citas não é do João Bernardo, mas do colectivo do Passa Palavra (do qual o JB faz parte); a outra é que, sem prejuízo da discussão dos problemas que levantas no Vias de Facto, podes também interpelar o colectivo em causa no próprio Passa Palavra.

Abraço

msp