«É inverosímil perante o universo infinito de galáxias, estrelas, planetas, satélites e poeiras cósmicas não exista vida inteligente extraterrestre»; «Todos as investigações são inconclusivas»; «Não é muito credível que houvesse para aí uma nave alienígena a espreitar e a NASA, nem nenhum sistema de controlo de tráfego aéreo, dê-se por isso»; «No seu clássico, Cosmos, Carl Sagan até descreveu as criaturas que imaginou para cada planeta da terra»; «Não sabemos se serão amigáveis ou, ao exemplo do que nós europeus fizemos com as raças desconhecidas dos outros continentes, nos escravizem.»
Este amontoado de embriões de pensamentos, frases mal-paridas e veros abortos ortográficos não é uma redacção liceal; nem está aqui à laia de exemplo do que o facilitismo do eduquês anda a fazer às meninges dos nossos filhos. Não; trata-se de excertos de uma crónica publicada no último Jornal de Letras. O autor, já agora, chama-se Manuel Halpern.
16/08/10
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3 comentários:
ISTO NÃO ME ADMIRA.
Nos anos setenta tive um professor de Química Fisiológica (hoje diz-se Bioquímica) que se chamava Manuel Júdice Halpern e que sabia falar e escrever bem o Português.
Este que agora escreveu a asneirada acima transcrita deve ser o filho, Manuel Patrício Dinis Júdice Halpern, nascido naqueles anos setenta e portanto pertencente àquilo que chamo "a geração Sócrates" (a dos exames por fax, etc., etc.). Mas atenção! Este também é doutorado e catedrático; tal como o Almeida Leite que também costuma asneirar no Potruguês.
É capaz de não ser o mesmo. Este tem, ao que diz, uma "pós-graduação em Crítica de Cinema e Música Pop".
http://www.blogger.com/profile/08778219102305683930
Tendo sido possível, já não o é - espreitar o perfil do rapaz: fui lá e bati com o nariz na porta.
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