Antes que me denunciem, devo confessar que, apesar de apoiar todos os esforços para combater a lapidação, e apesar dos esforços que fiz e que possa fazer nesse sentido, no sábado à tarde estive a ler um livro sobre ordoliberais, em seguida dei um passeio pelo bairro e ao fim da tarde vesti-me a rigor para ir apoiar o Benfica ao Estádio da Luz. Éramos só 36 mil e podem crer que sei quem estava e quem não estava de vermelho ao peito. O que me leva a outra sugestão aos organizadores do protesto: tentarem que alguns jogadores de futebol declarem a sua oposição à lapidação e, de caminho, mobilizá-los para uma campanha contra a violência doméstica. Também não é idiota, acrescente-se, um dia ir distribuir panfletos à porta dos estádios. No caso da Guerra do Iraque, ou do Afeganistão, organizámos, na ATTAC, uma distribuição que não correu nada mal. A faixa dizia "Põe a Guerra em Fora de Jogo" e, sendo pueril, fazia algum sentido.
E pronto, é a minha última dica activista do dia. (O título é roubado à história do PCP, se não estou em erro).
30/08/10
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3 comentários:
Camarada Zé Neves,
mais um post maravilhoso e que pede meças - ou será vice-versa? -, a este da Ana Cristina Leonardo: http://wwwmeditacaonapastelaria.blogspot.com/2010/08/da-concentracao-no-largo-do-camoes-as.html
Digo-o com a conjectural nota de "mea culpa" que talvez deva assumir como "polemista" neste caso. Mas os meus propósitos foram sempre os mesmos que inspiraram este teu post e o anterior sobre o assunto, bem como o post da Ana Cristina. Só que não terei sabido dizê-lo tão bem como vocês.
Abraço
miguel sp
Historiador,
O texto em questão chamava-se "a batalha do convívio" e era escrito por uma familiar meu. :)
Por UM familiar meu. Fica feita a corecção
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