Quando os nazis levaram os comunistas, não protestei, porque, afinal, eu não era comunista. Quando levaram os social-democratas, não protestei, porque, afinal, eu não era social-democrata. Quando levaram os sindicalistas, não protestei, porque, afinal, eu não era sindicalista. Quando levaram os judeus, não protestei, porque, afinal, eu não era judeu. Quando me levaram a mim, já não havia ninguém que protestasse.
Nota: este texto, conhecido em diversas variantes, parece ter sido inicialmente concebido como matéria de um sermão de Martin Niemöller, pastor e protagonista da "oposição confessante" ao regime hitleriano. Sob a forma de poema, com uma enumeração - e ordem de enumeração de vítimas diferentes -, a denúncia de Martin Niemöller foi popularizada por Brecht, a quem, entre nós, é muitas vezes atribuída a sua autoria.
20/08/10
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2 comentários:
Como disse o Luther King, o silêncio dos bons é assustador (e ensurdecedor)!
Ana, como muito bem diz, o silêncio dos bons é assustador. Já agora, o que dizer (e pensar) do facto de segundo algumas notícias,para cima de 70% dos franceses concordarem com as medidas do governo? Também assusta e muito.
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