03/08/10

Uma questão de "cojones", diz ela


Há uns largos meses, ainda antes da vitória de Obama, escrevi isto: «de uma coisa podemos estar certos: a mais que provável derrota não acabará com Palin. A vitalidade selvagem da sua “América” vai impedi-la de ir ao fundo com os republicanos. Na noite da eleição, iremos ler-lhe nos lábios as imortais palavras do seu apoiante Schwarzenegger, "I’ll be back". De pública prole sempre a tiracolo, a governadora vingativa que poderia estar a uma batida de coração da presidência vai continuar a assombrar-nos. É que eu não tenho vergonha de admitir: she scares the bejesus out of me.»
Na altura, as cabeças com bom-senso previram o afundamento rápido do fluke Palin. Houve quem me perguntasse se eu seria o prof. Bambo. Pois. Olhem agora para ela, mais o seu Tea Party, e digam-se se não vos faz medo: «America is ready for another revolution!»

1 comentários:

Miguel Serras Pereira disse...

Luis, não a sabia - à Palin - leitora tão atenta do nosso "filósofo de badana" e viril pourfendeur de tudo o que cheire a decadência racionalista e democrática. Mas é uma evidência que o teu post me faz agora salatar aos olhos. A menos que seja ela a musa do seu caravaggismo m-l. O que para efeitos práticos vem a dar no mesmo. Estamos feitos.

miguel sp