Não há, até agora, momento algum da viagem de Chávez a Portugal que não mereça entrar nos anais da história. El Presidente conduziu ele próprio uma carrinha Mercedes desde o Aeroporto Sá Carneiro até aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, onde chegou "a buzinar", depois de um percurso "que lhe permitiu concluir que Portugal é um país muito bonito e verde, rico em paisagens".
Ali chegado, convidou a Comissão de Trabalhadores a visitar a Venezuela, considerou o seu amigo Sócrates um homem bom e honesto, anunciou que "a Venezuela vai enviar mais petróleo", e reafirmou o seu propósito de criar uma Marinha. "Até agora, não tínhamos nem um barco de papel", referiu. Chávez mostrou-se ainda "muito interessado" na compra aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo do navio Atlântida, que tinha sido encomendado pelo governo regional dos Açores e posteriormente rejeitado. "Disseram-me que é um barco bom, bonito e barato. Estamos muito interessados", afirmou.
Quem disse que os submarinos eram um mau negócio? Bastará juntar-lhes uma boa buzina. Boa, bonita e barata, claro está.
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