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Por outro lado, nas últimas semanas, o seu magistério de influência e a sua capacidade de intervenção vêm-se mostrando decisivos para se chegar a uma solução de viabilização orçamental. Por via dela o País ganhará ainda um precário balão de oxigénio, e este Governo há-de seguir em funções até ser integralmente responsabilizado.
É claro que poderia ser desfiado aqui um ror de razões para apoiar Cavaco Silva. Mas entendo que para já basta uma só: Cavaco Silva é, neste momento, o único garante de que Portugal não vai a pique!
Se o país não pudesse contar com ele na chefia do Estado, lugar em que a sua autoridade, a sua experiência e o seu saber, quer no plano político, quer no plano profissional, lhe permitirão assumir um papel absolutamente fulcral, o resultado seria pior do que o de qualquer intervenção externa devida à bancarrota, viesse ela de Bruxelas, do BCE ou do FMI.
(publicado também aqui)
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