Na apresentação da sua candidatura à Presidência da República, Cavaco Silva anunciou que não terá outdoors e que a despesa total da sua campanha não vai ultrapassar metade do valor permitido por lei (ou seja, rondará 2,09 milhões de euros, segundo a Lusa). Na pequena e abarrotada sala Fernando Pessoa irromperam aplausos. “Sei que isso me pode prejudicar face aos outros candidatos”, assumiu Cavaco, “mas quando tantos sacrifícios são exigidos aos portugueses, os agentes políticos devem dar o exemplo. Não me sentiria bem com a minha consciência gastando centenas de milhares de euros com a afixação de cartazes.”
Não terá ocorrido ao santo homem e ascético hierarca que a poupança e o exemplo de austeridade seriam mais eficazes se, pura e simplesmente, para aliviar os efeitos da crise, tivesse renunciado a candidatar-se?
26/10/10
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