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Was Toulouse killer a police informant? (
The Independent):
Media reports point to close relationship with French security service despite official denial.
The head of the French internal security service has denied suggestions that authorities "missed" the Toulouse gunman because he was a police informer. Bernard Squarcini took the unusual step of intervening personally to quash speculation that Mohamed Merah was an indic or "snout" for one of his own agents in Toulouse.
Paradoxically, however, the allegations, including stories in the Italian and French regional press, began with a remark by Mr Squarcini himself. The speculation has since been amplified following comments by a retired head of one of the two French security services merged under Mr Squarcini's control four years ago.
Last Friday, the day after Merah, 23, was shot while resisting arrest, Mr Squarcini told Le Monde that the killer had asked, during his 32-hour siege, to speak to a Toulouse-based officer in his agency, the Direction Centrale du Renseignement Intérieur (DCRI). It was this agent – understood to be a young woman of North African origin – who had interrogated Merah when he returned from a two-month visit to Pakistan in November last year.
The DCRI chief told Le Monde newspaper that Merah shocked the agent by saying: "Actually, I was meaning [before the siege] to call to say I had some tip-offs for you. But, actually, I was going to bump you off." In French, he used the word fumer, which means "to smoke" but in slang translates to "murder" or "waste". He also used tu, the familiar word for "you".
In other words, Merah appeared to have a friendly relationship with the agent and intended to lure her into an ambush by pretending to have information about radical Islamist activities in Toulouse.(...)
In an interview this week with the Toulouse paper La Dépêche du Midi, a former security chief, Yves Bonnet, said it was "striking" that Merah seemed to have a DCRI "handler". "Having a handler, that is not an innocent thing," he said. "I don't know how far his relationship, or collaboration, with the service went but it is a question worth raising.
3 comentários:
Apesar da " borregada " da polícia secreta francesa no despiste e assassinato de Merah, as polícias norte-americanas e inglesas não se cansam de elogiar o trabalho das autoridades de Paris. Grande " operação " de contra-informação ou falhanço da espia que estava em contacto com o suspeito de ter sido " alistado " pela Al-Qaeda? O Le Canard Enchainé esta semana coloca em causa o todo-poderoso corso, Squarcini, que Sarkozy entronizou como o homem das "secretas" unidas e centralizadas à pouco tempo. Um " ajuste " de contas muito sofisticado entre diferentes sensibilidades políticas da alta direcção da " secreta", que está unida estreitamente à nacional/regular, pode ter alguma sustentabilidade. A ter em conta também o facto de, como se está no auge da campanha presidencial, a 20 dias da primeira volta,de se ter em devida atenção a explosão da celerada "loucura" pariseense da prática política profissional burguesa... Salut! Niet
Eu não sou bruxo, Miguel Serras Pereira e Ana Cristina Leonardo. Também não tenho nenhuma fonte de informação, nem especial, nem sem ser especial.
Há uma semana, na sexta ou no sábado, suponho, ou então no domingo, o Público trouxe um artigo desenvolvido sobre a morte deste senhor do qual se depreendia que esta foi uma opção.
Luís Teixeira Neves
Caro Luís Teixeira Neves,
subscrevo inteiramente o seu juízo sobre a morte "opcional" de Merah. As minhas dúvidas referiam-se à tese, que me pareceu que V. tomava como razoável, de terem sido os serviços secretos franceses a organizar o massacre. Claro que o facto de terem sido altos responsáveis dos serviços de segurança a revelar que Merah fora utilizado ou desejado como informador - consceinte ou não, mas parece antes que sim - da polícia parece-me arruinar essa hipótese. Mas esse mesmo facto é, indiscutivelmente, eloquente quanto ao modo como funcionam os serviços secretos e policiais e sobre as suas afinidades organizativas e metodológicas com o chamado mundo do crime…
Tudo isto me leva a concluir que esta pequena tempestade entre nós nas caixas de comentários do Vias poderia ter sido amenamente evitada se o Luís Teixeira Neves tivesse usado de uma dose menos escassa de boa vontade hermenêutica ao discutir as posições dos seus interlocutores. Mas, enfim, adiante - e até breve.
Cordialmente
msp
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