Para ler na íntegra, este post do Passa Palavra, bem como o artigo para que remete o link no final do texto:
Numa conferência consagrada aos métodos para melhorar a imagem de Israel no mundo, a magistrada israelita na reforma Hadassa Ben-Itto declarou que Israel deveria inspirar-se nos métodos que serviram aos nazis para difundir o (tristemente) célebre Protocolo dos Sábios de Sion. “Devemos inspirar-nos nas tácticas utilizadas pelos nazis” que recusaram qualquer discussão e continuaram a defender as suas afirmações, inclusive perante os tribunais, mesmo não tendo nenhuma prova sobre esse famoso Protocolo. Este texto antisemítico, falsamente apresentado como documento histórico, e forjado a partir de plágios de diversos autores e de velhas piadas vulgares sobre os judeus, foi inicialmente publicado em 1903 na Rússia e massivamente difundido nos EUA pelo industrial Henry Ford vinte anos depois. “Reflecti sobre os nossos métodos de comunicação”, acrescentou a magistrada israelita, e “cheguei à conclusão de que devíamos empregar esse tipo de métodos em todo o lado, exactamente como os nazis utilizaram os tribunais para difundir a mensagem”. A partir deste artigo original em inglês.
07/08/10
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3 comentários:
Este texto cheira-me a propaganda... E a propaganda, venha de Joseph Goebbels, que era inegavelmente um artista de primeira linha no que toca ao assunto, ou de outro lado qualquer, cheira-me sempre a esturro.
Ana Cristina,
não compreendo - sinceramente - este seu comentário. Que texto é que lhe cheira a propaganda? O deste post ou aquele a que o post se refere?
Há maneiras ditas de defender os direitos dos cidadãos israelitas - ou dos palestinianos, ou seja de quem for - que comprometem definitivamente os que as praticam e, o que é mais grave, distorcem monstruosamente o sentido da causa que invocam. Sobre isso mantenho a mesma posição que tomei,por altura do episódio do navio apresado e posto a ferro e fogo pelas forças do governo de Israel, no seguinte texto:
"Contra a fascização e a discriminação em Israel e contra os "falsos amigos" de judeus e palestinianos; pela criação de condições que permitam que os israelitas, os palestinianos e os membros dos outros povos da região possam viver como cidadãos iguais em territórios partilhados ou vizinhos, o combate é o mesmo que contra os que localmente não só combatem todas as tentativas de democratização da ordem política europeia, como visam reformar autoritariamente os actuais regimes europeus. E deve ser travado em simultâneo, através da coerência das intervenções nas várias frentes".
Cf. http://viasfacto.blogspot.com/2010/06/sobre-israelitas-palestinianos-extrema.html#comments
Impacientemente atento à sua resposta - com um abraço
msp
Bom, a tal senhora reformada disse que os judeus deviam aprender com os nazis no que toca à propaganda (ela usa a palavra hasbara, que, no caso, é mais ou menos o mesmo). Pessoalmente, acho que a única coisa que se deve aprender com os nazis é a forma de exterminá-los, porém, creio que o que a senhora na reforma estava a querer dizer (e é difícil ter a certeza dado o texto em inglês ser um resumo muito resumido)é que enquanto os nazis eram simples, directos e batiam sempre na mesma tecla, o estado de israel é confuso e vago nas explicações.
Evidentemente, como a situação é, em si mesma, complexa e confusa, não vejo como possa ser tratada de modo simples e directo. Mas isso sou eu que não tenho, nem pretendo vir a ter, qualquer formação em marketing e publicidade.
A conversa da senhora será tola, mas tentar passar através dela a mensagem que "como mais uma vez se prova e tal..." israel copia os nazis já me parece um salto quântico que, pela parte que me toca, não estou disposta a dar.
Para mais porque discutir israel com este calor é quase tão difícil como discutir deus. Eu pelo menos acho.
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