03/08/10

É um coro bem afinado: Pinto Monteiro também gorjeia a nota dos "anos"

Declarando-se em choque pelo despacho dos "seus" procuradores, o PGR afirma: «Durante os quase seis anos em que o processo se arrastou, os investigadores ouviram quem quiseram, como quiseram e onde quiseram».
Mais uma vez, até que se entenda: estes dois magistrados investigaram o caso durante 17 meses. Não durante 8 ou 6 anos.

1 comentários:

B Aranda disse...

E 17 meses é poucochinho? Ainda mais num caso como estes em que as fugas de informação, as insinuações, etc, recaem sobre políticos no activo?

O facto do visado ser o Sócrates, não devia fazer o pessoal de esquerda cantar sobre os grandes feitos dos procuradores, que sozinhos vão labutando, sem meios, contra tudo e todos, para implementar a justiça.

Pelo contrário, o que vejo neste e noutros processos é que procuradores e juízes são detentores de um imenso poder que não está de forma nenhuma controlado ou enquadrado e que pode ser usado indiscriminadamente... isso mete-me medo, a mim, que não tenho amigos no aparelho da justiça nem dinheiro para advogados.